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terça-feira, 17 de maio de 2011

Patativa do Assaré

                                                                   
Patativa do Assaré era o nome artístico (pseudônimo) de Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu em 5 de março de 1909, na cidade de Assaré (estado do Ceará). Foi um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina. Dedicou sua vida a produção de cultura popular (voltada para o povo marginalizado e oprimido do sertão nordestino). Com uma linguagem simples, porém poética, destacou-se como compositor, improvisador e poeta. Produziu também literatura de cordel, porém nunca se considerou um cordelista.

Sua vida na infância foi marcada por momentos difíceis. Nasceu numa família de agricultores pobres e perdeu a visão de um olho. O pai morreu quando tinha oito anos de idade. A partir deste momento começou a trabalhar na roça para ajudar no sustento da família. Foi estudar numa escola local com doze anos de idade, porém ficou poucos meses nos bancos escolares. Nesta época, começou a escrever seus próprios versos e pequenos textos. Ganhou da mãe uma pequena viola aos dezesseis anos de idade. Muito feliz, passou a escrever e cantar repentes e se apresentar em pequenas festas da cidade.

Ganhou o apelido de Patativa, uma alusão ao pássaro de lindo canto, quando tinha vinte anos de idade. Nesta época, começou a viajar por algumas cidades nordestinas para se apresentou como violeiro. Cantou também diversas vezes na rádio Araripe. No ano de 1956, escreveu seu primeiro livro de poesias “Inspiração Nordestina”. Com muita criatividade, retratou aspectos culturais importantes do homem simples do Nordeste. Após este livro, escreveu outros que também fizeram muito sucesso. Ganhou vários prêmios e títulos por suas obras. Patativa do Assaré faleceu no dia 8 de julho de 2002 em sua cidade natal.

Livros

· Inspiração Nordestina - 1956
· Inspiração Nordestina: Cantos do Patativa -1967
· Cante Lá que Eu Canto Cá - 1978
· Ispinho e Fulô - 1988
· Balceiro. Patativa e Outros Poetas de Assaré - 1991
· Cordéis - 1993
· Aqui Tem Coisa - 1994
· Biblioteca de Cordel: Patativa do Assaré - 2000
· Balceiro 2. Patativa e Outros Poetas de Assaré - 2001
· Ao pé da mesa – 2001

Poemas mais conhecidos

· A Triste Partida
· Cante Lá que eu Canto Cá
· Coisas do Rio de Janeiro
· Meu Protesto
· Mote/Glosas
· Peixe
· O Poeta da Roça
· Apelo dum Agricultor
· Se Existe Inferno
· Vaca estrela e Boi Fubá
· Você e Lembra?
· Vou Vorá 

Fonte: suapesquisa.com

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Reflorescer

Li um texto lindo que falava sobre o reflorescer...
O reflorescer da vida, da mente, da alma, do espírito...
O reflorescer das sementes plantadas, que virou lidas rosas
O reflorescer de um novo nascer do sol.

No brilho do sol, na infinitude do céu azul
Na frieza do anoitecer no clarear da lua, no brilho das estrelas
Nasce na calmaria a semente da poesia que pulsa dentro de mim
Mesmo que seja semente os versos surgem reflorescendo a alma.  

Agradeço de corpo e alma a serenidade no coração
Mesmo sendo um amador vejo o mundo com a beleza do amor
Na certeza de que a vida vale a pena ser vivida
Graças ao anjo-moça pela paz na minha alma e a alegria no meu coração.

Josselmo Batista

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Desejo de Vencer

"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer!"   Mahatma Gandhi
Desde o meu entender carrego comigo esse desejo (de vencer). Esse primeiro passo nasceu em mim com uma força muito grande. À vida de vez em quando quer nos passar uma rasteira, se caímos, sacudimos a poeiras e seguimos em frente. Só os fracos desistem no meio do caminho, os fortes lutam até o fim, com o desejo de vencer e vence!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quero Escrever o Borrão Vermelho de Sangue

                                                        
                                                                      Fonte: web
Quero escrever o borrão vermelho de sangue
com as gotas e coágulos pingando
de dentro para dentro.
Quero escrever amarelo-ouro
com raios de translucidez.

Que não me entendam
pouco-se-me-dá.
Nada tenho a perder.
Jogo tudo na violência
que sempre me povoou,
o grito áspero e agudo e prolongado,
o grito que eu,
por falso respeito humano,
não dei.

Mas aqui vai o meu berro
me rasgando as profundas entranhas
de onde brota o estertor ambicionado.
Quero abarcar o mundo
com o terremoto causado pelo grito.

O clímax de minha vida será a morte.
Quero escrever noções
sem o uso abusivo da palavra.
Só me resta ficar nua:
nada tenho mais a perder.

Clarice Lispector
Fonte: blog dos poetas     

A Vida. Como és Bela

A vida da gente é bastante interessante, tem coisas que acontece de repente, do nada, inesperado, sem ao menos estar esperando. Outras que estamos esperando demora um tempão para acontecer nos deixando na maior ansiedade. Entre tantas que já aconteceram, e que vem acontecendo, em breve mais um acontecimento em minha vida vai acontecer... Aguardo a um tempão pela lei dos homens e pela justiça divina.  

A vida é maravilhosa, barreira nenhuma são obstáculos para o interrupimento do caminhar. Nada na vida acontece por acaso, Deus sabe o que faz. Existe um ditado que diz “um dia vamos rir de tudo isso”... Quando olhamos pra trás vemos que o verdadeiro caminha a seguir encontra-se a sua frente, o caminho passado é passado, o que passou, passou. O passado ficou na história, vivo no presente, e como poeta sonho o futuro.  A vida é assim... E só é bom porque é assim.

Sou do pensamento que para aliviar a dor que sento, fixo o pensamento em algo que poderia ter sido pior, por exemplo, se vou caminhando e atropelo em uma pedra e machuco o dedão do pé, no lugar de falar palavrões, penso que poderia ter sido pior, poderia ter arrancado o dedo fora, mas não foi apenas um machucão...

Ser otimismo, ter o pensamento positivo, carrega na pessoa inerente a esses adjetivos uma energia muito forte. Os obstáculos encontrados no caminhar não são barreiras, são encarados como aprendizado, que vale pela experiência para uma vida inteira.

Problemas existem. Problemas existem para serem resolvidos. O que seria de nossas vidas sem os problemas? O que acontece é que às vezes quando temos um problema, no lugar de resolver, saímos procurando culpados. No lugar de resolver, fazemos é complicar mais ainda esse problema. A vida seria tão mais fácil se resolvemos as desavenças com conversas, na paz. Santa paciência pela mente dos ignorantes.

Tudo o que queremos podemos conseguir. Basta ter determinação para vencer. É só lutar por aquilo que você deseja. Imaginemos nossa pessoa, você mesmo caro leitor, imagine estar em um lago, piscina ou qualquer outro meio do tipo, e se deparar com alguém que pega a sua cabeça e queira o sufocar empurrando a sua cabeça na água com a intenção de te afogar, a nossa primeira reação e lutar com todas as forças a procurar da superfície na buscar de encontrar ar para respirar porque sabemos sem ele é impossível a sobrevivência para os seres humanos. Ora, essa parábola é para explicar que quando lutamos com todas as forças e com determinação como o que procura o ar para sobreviver, essa luta com todas as forças o caminho fica bem mais curto. A vida. Como és bela.

Josselmo Batista

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Motivo

                                        [cecilia+meireles.jpg]
                                               Foto: Web
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecília Meireles (1901-1964)

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Foi criada pela sua avó D. Jacinta Garcia Benevides.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Guerra d'água

Edição:  1576 |  15.Dez.99


 Matéria publicada na Revista ISTOÉ na Edição:  1576 |  15.Dez.99. 

             São quilômetros de solo cinzento esturricado, exalando forte cheiro de enxofre. Em muitos trechos, o chão é coberto por cristais de sais minerais. A paisagem é lunar. Uma canoa abandonada, calcinada pelo sol, faz lembrar que há pouco tempo existia água em abundância na lagoa do Fidalgo, no semi-árido do Piauí. O drama da lagoa, que era uma das mais piscosas do Estado, começou em 1972. Um poço, com mil metros de profundidade, foi perfurado pelo Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (DNPM) na cidade de São Miguel do Fidalgo, à época distrito da cidade de Paes Landim, próximo da lagoa. A água jorrou forte e entusiasmou os moradores da região. Poderia estar ali uma garantia de perenização dos rios e lagos da região durante as secas. A festa durou pouco. A água era quente, quase 50 graus. Para piorar, tinha sais de magnésio, cálcio e potássio em excesso e alto teor de enxofre, não servindo para consumo humano. Para irrigação, só com tratamento especial. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), que encomendara o serviço, mandou furar outro poço, tentando reduzir a pressão da água. Não adiantou. Os poços foram tapados, o que causou mais problemas. A água, vinda de um gigantesco lençol a quase mil metros de profundidade, rompeu o revestimento, se espalhou pelo solo e passou a jorrar, quente e malcheirosa, por toda a região. Os poços foram então reabertos, esguichando água até hoje.
             O desastre ecológico só foi notado na seca de 1983, quando o nível de água da lagoa de 13 quilômetros de extensão baixou: mortandade de peixes, cágados e jacarés, água imprestável para o consumo e progressiva salinização da lagoa. “Na época, o susto foi grande. Mas, com o tempo e a volta das chuvas, o problema do vale do rio Fidalgo ficou esquecido”, recorda o deputado federal Wellington Dias (PT-PI), nascido na região. Novos períodos de seca nos últimos anos agravaram a situação: enquanto o rio praticamente secava, os poços continuaram a jorrar água sulfurosa. Este ano, depois de dois anos de seca, a lagoa, antes um oásis no meio do semi-árido do Piauí, secou de vez. Corrigir o desastre custa caro, mas é possível. Projeto elaborado há quatro anos pelo engenheiro especialista em barragens Norbelino de Carvalho prevê o uso da água do rio Piauí (onde deságua o rio Fidalgo) para encher a lagoa, diluindo os sais e o enxofre depositados desde 1972. A água seria captada no rio Piauí e bombeada, através de um canal, para as lagoas do Vasco e do Fidalgo. Uma barragem de 2,50 m de altura e 360 metros de largura seria feita na boca da lagoa do Fidalgo para reter a água. Na época das cheias, a água acumulada seria liberada rio abaixo. “Tudo custaria R$ 8 milhões e as 22 lagoas ao longo do rio Fidalgo voltariam a ser um oásis”, garante Norbelino. Quando o projeto foi apresentado em 1995, o governo do Piauí alegou não ter verbas e que a responsabilidade era do governo federal.


Nada foi feito pelas autoridades. A ideia da obra da barragem foi abandonada e os poços estão matando a lagoa. 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pensamentos em Clarice

                                                           
                                                                                         Foto: Web

            Ultimamente estou lendo muitos textos escritos por Clarice Lispector, há algum tempo li o livro à Hora da Estrela, mim encantei com a narrativa da autora. Clarice tem uma síntese perfeita, algo incomum e inconfundível. Narra de uma forma impar e seduz o leitor com as suas narrativas, pelo menos eu mim aprisionei completamente.
            Há pouco tempo deparei-me com uma amante das narrativas da escritora, o que mim fez voltar à chama que ainda não estava apagada dentro de mim. Indentifico-me completamente com as frases da escritora, até parece que quem ta escrevendo ali é eu. A frase de Clarice: “Sou tão misteriosa que não me entendo”, encaixa perfeitamente em mim, vivo em um grande mistério...
            Como posso ver nos textos de Clarice aquilo que sou eu? Passando por um lugar em nenhum momento antes percorrido dar-me a impressão de já ter passado por aquele lugar, como pode isso acontecer? Como teria sido minha vida ao reencarnar? Clarice escrevia o que era, eu escrevo o que sou e isso faz-me sentir bem.


Clarice Lispector escreveu:

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou..."

As palavras desperta-me na busca do encontro.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Doze de Abril

                                               
                                                         Foto: Web

            Doze de abril o coração despedaçou-me, estar quase morrendo de tanta dor... Dor da saudade, de estar sempre junto, dor de um amor ardente, dor de um amor de momento que queima como uma lava fumegante, dor de querer amar... Esse dia vai ficar marcado como o dia em que o meu coração voltou a viver, voltou a viver de uma forma estranha que não reconheço, voltou a viver em silêncio e carregado de emoções que não estava mais acostumado a sentir. Meu coração passou o dia batendo acelerado, de uma forma traiçoeira e confusa. Cheguei a imaginar que meu coração estava morrendo, coloquei a mão no peito e pelo contrario, estava vibrando mais forte e mim causando uma imensa dor.
           O trabalho distraiu-me durante todo o dia, mas com o pensamento afinco em um único acontecimento, passei o dia em uma grande solidão trancado num silêncio profundo. Depois de um dia de trabalho que parecia não ter mais fim, abandonado sozinho na solidão do meu lar, procuro distrair minha mente para esquecer as pontadas em meu coração de uma enorme dor. As palavras são as únicas que mim consola neste momento angustiante, que não faz bem a ninguém. Peço aos deuses que cicatrize as feridas e que me deixe voltar a viver feliz.

sábado, 9 de abril de 2011

Escrevo o Que Sou

Clarice Lispector disse o seguinte: "Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou." Linda frase, mim identifiquei plenamente. Escrevo como forma de desabafo, de protesto, de indignação, para sufocar minhas tristezas e para alimentar as minhas alegrias. Caros leitores ao passear sobre os meus versos, não se preocupem em entender, eles não precisam ser entendidos, já ultrapassaram o entendimento. Escrevo o que sinto. A arte se intitula sobre tudo que o artista diz que é arte, e o que sou transformo em arte.  Tudo é maravilhoso. A emoção dentro de mim é um mistério. Do mistério surge à força da inspiração... Surge o espírito da imaginação. Quando sinto uma força lírica dentro de mim escrevo sobre o momento que seguem e/ou seguiram, falo com as palavras sem parar. Uso as palavras para sanar as lacunas dentro do meu peito.

jbn

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Vida é Pura Magia

             A vida é pura magia. Saudades do meu tempo de criança. Saudade das brincadeiras da infância. Lembro muito bem do medo que tinha do escuro. Medo da noite escura, medo de alma. Cresci não tenho mais medo do escuro, não tenho mais medo de nada. Como disse Sócrates o que tenho medo mesmo é da desonra.

            Nasci para ouvir e ser compreendido, não tolero injustiça, isso vem desde o meu entendimento, certa vez lendo dei-me com as seguintes frases de alguns filósofos. Platão em seus discursos afirmou que “Praticar injustiças é pior que sofrê-las", e foi mais além dizendo que “Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado”. Platão Filosofo e grande pensador falava com propriedade sobre assunto e digo sem medo de errar é uma grande verdade. Acompanhando o mesmo pensamento Vulgata diz que "O injusto cai por sua injustiça" e Goethe completa esse texto afirmando que: "Prefiro uma injustiça a uma desordem."

            O que tenho a dizer sobre a injustiça é que aqui se faz aqui se paga, nada acontece por acaso na vida de ninguém. Uns nascem para serem felizes, outros para serem infelizes, uns nascem para vencer e outros para serem derrotados, uns nascem para brilhar, outros para ofuscar. O sol nasce para todos, mas nem todos são brilhados pelo sol.

quinta-feira, 31 de março de 2011

31 de março na História

                        Fonte: web - João Goulart

1821 - É extinta a Inquisição em Portugal. 
1889 - A Torre Eiffel é inaugurada em Paris pelo seu arquiteto, Gustave Eiffel. 
1964 - O Golpe Militar de 1964, no Brasil, derruba o presidente João Goulart, na imagem, e dá início ao regime militar (1964-1985). 

Nasceram neste dia…

1596 - René Descartes, matemático e filósofo francês (m. 1650). 
1811 - Robert Bunsen, químico alemão (m. 1899). 
1914 - Octavio Paz, escritor mexicano (m. 1998). 

Morreram neste dia…

1621 - Filipe III de Espanha, II de Portugal (n. 1578). 
1727 - Isaac Newton, matemático e físico britânico (n. 1643). 
1869 - Allan Kardec, pedagogo francês e codificador da Doutrina Espírita (n. 1804).

terça-feira, 29 de março de 2011

O Pensamento Escrito

Poemas... Poemas...
Escrevo para que as emoções deem espaço à razão
Escrevo para que a imaginação dê espaço à realidade
Escrevo para que a dor dê espaço à felicidade
Escrevo para que a dor que carrego dê espaço ao alivio.

Poemas... Poemas...
A cada palavra, a cada frase, a cada verso
“O pensamento é lapidado, cristalizado, eternizado”
Escrevo para tentar espaçar da própria dor...
Ninguém escapa da própria dor!

O tempo passa, a história fica
É noite de lua quarto minguante no hemisfério sul
Lua ideal para se livrar de pensamentos e de quem lhe faz o mal
Vem chegando à lua nova, a nova fase prenuncia o renascimento
Prenuncia noites claras, prenuncia a felicidade no coração...

Escrevo para fugi da dor do silêncio...
Escrevo para traduzir o quero dizer com clareza
Escrevo para traduzir em palavras a imaginação, a emoção...
Traduzo em cada frase a saudade na presença...
O meu coração chora na falta do grande amor.

Faltam vinte e sete dias para o fim da quaresma
O tempo passa, as histórias eternizam
Quase vinte e oito de março
Escrevo com a dor ponteando o meu coração...
Levarei nas palavras a dor do que deveras sinto.

Josselmo Batista

sábado, 19 de março de 2011

O Fidalgo em Foco

 
Projeto de Extensão “Expresso Solidário”, realizado por alunos da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, em Conexão Minas – Piauí, citou o Blog ofidalgo1.blogspot.com como fonte de referência em artigo, clique  no site abaixo e veja:

http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=361

19 de Março na História

Fonte: Web - Foto de Cruz e Souza

19 de março: Dia de São José no catolicismo; Dia do Pai em vários países.

1812 - É promulgada a Constituição de Cádis.
1915 - Plutão é fotografado pela primeira vez, embora não tivesse sido considerado como planeta.
1953 - O Óscar é televisionado pela primeira vez.


Nasceram neste dia…
1534 - José de Anchieta, missionário jesuíta espanhol no Brasil (m. 1597).
1821 - Richard Francis Burton, linguista, geógrafo, etnólogo e diplomata britânico (m. 1890).
1905 - Albert Speer, arquiteto e escritor alemão (m. 1981).


Morreram neste dia…
1576 - Gaspar de Faria, religioso português (n. 1520).
1898 - Cruz e Sousa, poeta brasileiro (n. 1861).
1987 - Louis de Broglie, físico francês (n. 1892).

quinta-feira, 17 de março de 2011

Descaso da Educação em São Miguel do Fidalgo


Veja matéria publicada em PAGINAS – S M Fidalgo em FOCO, nesse Blog, sobre o descaso da educação Municipal e os desrespeitos com professores e alunos em São Miguel do Fidalgo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

No Meu Caminhar...


No meu caminhar aprendi viver cada segundo como se fosse o último – viver a vida intensamente – cada segundo que possa jamais o ponteiro do relógio faz o caminho contrário – estou a repensar o que faço. Como diz Cazuza “o tempo não pára...” a verdade nós é quem paramos no tempo. Eu não quero pára... Sei que um dia vou deixar de existir, mas as minhas palavras vão ficar.

jbn

sábado, 5 de março de 2011

Lagoa do Fidalgo

Lagoa do Fidalgo!
Lagoa de minha infância!
Lagoa de águas azuis, límpidas e claras
É um fio de lembranças na memória.

Lagoa do Fidalgo
Um balneário a céu aberto
Que ao alvorecer e ao entardecer
Enche de banhistas pela sua imensidão.

Lagoa dos seres vivos
Bebedouro de quem tem sede
Um mar no meio do sertão
Espelho do céu em noites estreladas.

Lagoa dos peixes e dos jacarés!
Lagoa dos pescadores com redes de pescar e de anzóis
Pega piranhas, cumatã, piabas dentre outros
Enche congeladores para alimentar gentes de toda parte

Lagoa dos agricultores!
Terras férteis a sua beira, de tudo dar, de tudo o que se plantar
Batata, mandioca, milho... Arroz como a plantação tradicional
Alegria na hora da colheita no ano de boa fartura.

Lagoa dos canoeiros!
Em dia de feira disputam os passageiros
O trafego do vai e vem das canoas a remo e a bambu
No trafegar das pessoas indo e vindo.

Lagoa de águas vultosas
Doce lembrança do retrato emoldurado na memória
Lagoa de baixo, lagoa de cima. És enxofre. Fratura exposta
Chora lagrimas salgada, sofre na solidão serena.

Lagoa do Fidalgo,
Estes versos são riachos de lágrimas que escorrem para o seu leito
Na busca do renascimento, na esperança viva dos sonhos e das alegrias...
Eternizada pelas memórias do menino que ainda existe.

Josselmo Batista

quinta-feira, 3 de março de 2011

Soneto da Separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinícius de Moraes

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Vida em Poema III


A vida é maravilhosa
Cheia de coisas boas...
Quero viver a vida brincando e com o sorriso no rosto.

Tem pessoa que vive na escuridão
Na ignorância plena...
Sempre procurando fazer o mal as pessoas.

Tem pessoa que tem tudo nas mãos
A vida mostra-se generosa...
Mostrando os verdadeiros caminhos a seguir.

Tem pessoa que no lugar de dar um passo a frente dar dois para trás
Regressa a caminhos não recomendados...
E com certeza condenado (a) ao fracasso eterno.

No meu caminhar sempre planto uma semente
A minha está plantada...
A felicidade (re) nascerá, ai mergulharei na imensidão do meu mundo.

Josselmo Batista

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lágrimas da Alma



Estou perdido em lágrimas...
O meu coração está numa dor profunda
Sozinho na imensa solidão... Minha alma chora
Não consigo nem conversar pelo telefone...

Fui pego de surpresa pelas traiçoeiras rasteiras da vida
Vivia traçando planos para uma vida inteira
Vivia sonhando acordado... Um amor de uma família...
Um(a) filho(a) para amar do jeito que não fui...

Negaram-me o direito de amar e dar amor
Arrancaram a parte mais preciosa que existia em mim
Esfaquearam-me da maneira mais covarde que existe
Sem dôr nem compaixão, assasinaram-me...

Vivo perdido, procurando esquecer a dor sufocante
Procuro uma sombra para aliviar o calor do sol escaldante
Ando perdido, no infinito, sem caminho a procurar...
Sem deixar ninguém mim amar e não amando ninguém.

O calor do medo esta dentro de mim
Medo das traiçoeiras investiduras no caminhar...
Medo da dor arrasadora não abandonar-me
Medo de traçar planos, de sonhar...

Que Deus permita-me a “lei do retorno...”
Que os sabores da glória seja plantado em mim
Que o meu coração ferido volte a bater e semear as sementes...
Que essa enorme magoa plantado no meu coração morra.

A dor que sinto no calor desse momento é de raiva, abandono...
Acredito veemente que nada nesta vida acontece por acaso
Há de existir uma razão. O acerto de contas chegará...
Procuro desesperadamente acalmar a minha alma.

Escrevo com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto
Escrevo para não se perder no tempo e eternizar a dor...
Eternizar a dor que um dia largará a minha alma
E poder rir com a pureza do brilho no coração.

Josselmo Batista     

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Vida em Poema II


Que mundo é esse
Vai chegar um dia que essa decepção
Que os sentimentos mim causa vai se diluir
E não vai doer tanto como dói hoje...

A vida segue porque tem que continuar
Lidar com pessoas é complicado
É difícil encontrar o tom certo
Nem sempre as emoções acompanham as razões.

Tem pessoas que não passam de mera ilusão em nossos corações
A cada dia que passa tento entender
Os sentimentos que flui no meu ser...
E não consigo encontrar uma resposta.

Na solidão de cada dia
Fico tentando conhecer os cordões que manipula minha vida...
Mas tenho uma certeza, tenho um grande amor
Sangue do meu sangue.

Esse pode dizer sem medo
De deixar as emoções tomar conta das razões
É um grande e insubstituível amor
A quem procuro dar um futuro melhor.

Josselmo Batista

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Vida em Poema I

A vida é cheia de momentos de grandes surpresas
É preciso estar bem preparado
Para poder enfrentar os desafios
Que nos é lançado no dia-a-dia de nossas vidas...

Escrevo para que o silêncio que existe
Dentre de mim não seja esquecido
Mas mesmo que estas palavras sejam esquecidas
A presença não tão constante seja eterna no meu caminhar.

O que pode ser insignificante para algumas pessoas
Diante do amor pode se tornar gigantescas.

Escrevo, não falo (às vezes) na frente das pessoas
Por que elas podem não entender
O verdadeiro significado das minhas lágrimas.

Josselmo Batista

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


Estou tirando férias de mim. Férias das dúvidas que me derrubam, das ilusões que me levantam, porque tudo isso é muito temporário. E viver assim de pouquinho, sem nenhuma fixação, às vezes cansa.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


A vida é cheia de momentos de grandes surpresas. É preciso estar bem preparados para poder enfrentar os desafios que nos é lançado no dia-a-dia de nossas vidas... Escrevo para que o silêncio que existe dentre de mim não seja esquecido, mas mesmo que estas palavras sejam esquecidas, a presença não tão constante seja eterna no meu caminhar. O que pode ser insignificante para algumas pessoas, diante do amor pode se tornar gigantescas. Escrevo, não falo (às vezes) na frente das pessoas, por que elas podem não entender o verdadeiro significado das minhas lágrimas.

jbn

domingo, 30 de janeiro de 2011

Calendário Maia

        O Calendário Maia 2012  revela grandes surpresas para a humanidade, isso porque ele faz a previsão do fim do mundo. Cercado por misticismo e enigmas, o calendário leva em conta a sabedoria da cultura Maia e iniciou a sua contagem do tempo no ano de ano 3114 a.C.
         Segundo as crenças dessa civilização antiga, o fim do mundo já tem data estipulada: 21 de dezembro de 2012. Os conhecimentos dos Maias são avançados, conseguiram fazer descobertas na área da astronomia e levantaram monumentos grandiosos no território que ocupavam. As construções atravessaram os séculos e podem ser encontradas ainda hoje em regiões da América Central e América do Sul.
       Sobre o calendário Maia os astros foram decisivos para a criação do calendário Maia durante a antiguidade, os sábios dessa época conseguiram descobrir que um ano tinha 365 dias. Chamado de Haab, o calendário deu início a contagem do tempo de 5.125 anos e assim também fez uma profecia. O fim do mundo em 2012 será caracterizado por violentas tempestades no sol, alterando as partículas do mesmo e enviando chamas devastadoras para a Terra. Segundo a teoria dos Maias, o Deus Hunabku que habita a galáxia planejou a devastação de toda natureza terrena.
           Basicamente a idéia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que, entretanto se passaram, como a chegada do homem branco a 8 de Novembro de 1519. Este calendário Maia  prevê que algo de muito grave se passará no solstício de Inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo…
           Conforme o filme: 2012 NÓS FOMOS AVISADOS, num breve sinopse em sua capa diz o seguinte: “a cultura maia afirma que a terra, como a gente conhece, terá um fim no ano de 2012. A teoria revela que o fim da terra começa com o alinhamento planetário e uma inversão dos pólos da terra após um grande tsunami. Após isto a caos se instala e o planeta terra começa a se tornar inabitável”. E se os maias tiverem certos...

Fonte: Net, 2012 nós fomos avisados.