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segunda-feira, 22 de abril de 2013

São Miguel do Fidalgo


(*)JOSSELMO BATISTA NERES

            No caminho do presente. O passado virou história. O futuro a esperança. São Miguel do Fidalgo foi criado pela Lei n° 4.811 de 27 de dezembro de 1995. A lei emancipou quatro municípios no Estado. Publicada no Diário Oficial do Estado do Piauí, n° 246, no dia 28 de dezembro de 1995, um dia após a criação. A lei entra em vigor na data da publicação. O povoado passa a cidade. A maquina administrativa e o exercício da atividade pública começam a funcionar. Um novo município nasce. É alimentada a sede de poder e a disputa política começa para o executivo e o legislativo. Viva a democracia! O município ganha com a mobilidade, as novas estruturas e seus efeitos econômicos e sociais. O primeiro gestor municipal recebe o território emancipado sem nenhum ônus.
            À luz do processo, São Miguel do Fidalgo, para se tornar uma cidade emancipada, passa por uma consulta plebiscitária. A consulta direta ao povo sobre a notória importância política ocorre em 03 de dezembro de 1995. O povo fidalguense aprova o plebiscito. A primeira eleição do município para a escolha do primeiro prefeito, vice-prefeito e vereadores, acontece em 03 de outubro de 1996. Acordado do sono profundo, São Miguel do Fidalgo foi desmembrado dos municípios de São José do Peixe e Paes Landim, sendo o povoado, com o mesmo nome, pertencente a São José do Peixe.
            Na construção do caminho ao progresso. A instalação da circunscrição administrativa acontece em 01 de janeiro de 1997. Os bens públicos municipais, situados no território desmembrado, passa a incorporar à propriedade do novo município. E mais: passa a integrar o quadro de pessoal do novo município, os servidores estáveis, residente na área emancipada, salvo os que optarão pela continuidade do vínculo funcional com o município de origem. A trilha da história segue o seu caminho.
            Situado no centro sul. No vale do Fidalgo. A 369 km da capital do Estado do Piauí. São Miguel do Fidalgo que em tempos idos chamou-se Banco de Areia, busca o progresso e o desenvolvimento. Busca na esperança a fonte que inspira o povo honesto e trabalhador. Busca na história, alma na própria história. Busca no alimento dos pensamentos frutíferos, a produtividade. Salve, salve. Em termos não conclusivos e registrando alguns dos dados que fazem a história desse território, busca-se no sonho a contribuição para o futuro. O município vive. A cidade nasceu à beira da Lagoa do Fidalgo. O progresso está em cada cidadão e em cada cidadã que habita o município. O progresso está nas mãos dos governantes. São Miguel do Fidalgo assegura o alicerce para edificar o presente e construir o porvir.

(*)JOSSELMO BATISTA NERES é funcionário do Banco do Brasil
E-mail: josselmo@hotmail.com 

Crônica publicada no Jornal Diário do Povo do Piauí - SÃO MIGUEL DO FIDALGO - 22/04/2013 na página 2 Opinião (Jornal Impresso).

Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http://www.diariodopovo-pi.com.br/Jornal/Default.aspx 

domingo, 14 de abril de 2013

A Crônica de Francisco de Assis Sousa

 (*) JOSSELMO BATISTA NERES

            Dia 15 de fevereiro do corrente ano, abri o jornal Diário do Povo do Piauí na página 2 Opinião e deparei-me com uma crônica intitulada “O reizinho mandão” assinada por Francisco de Assis Sousa, professor de língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Ensino Fundamental em Vila Nova do Piauí e no Médio em São Julião – PI.
            O professor no texto expressa com indignação a forma como os professores são tratados pelo governador do Estado. É lamentável que em pleno século XXI os professores que deveria ser uma das classes mais bem pagas pelos Estados brasileiros, seja tratada com desrespeito pelos governantes. Estado pobre é Estado sem conhecimento e sem cultura.  ‘País pobre é país sem cultura’.  Para existir conhecimento e cultura em um povo é preciso ter um guia na construção do fundamento.
            No texto, o docente afirma que “algo extraordinário está acontecendo no Piauí. Foi anunciado um reajuste de 7,97% para os professores do Estado. A que ponto a sociedade chegou. O mero cumprimento de uma lei vira espetáculo nas capas dos jornais e sites do Estado, inclusive no do SINTE, sindicato que representa a categoria”. Parabéns ao sindicato pela conquista. Parabéns aos professores por conseguirem o reajuste. Parabéns ao governador pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso. Em contrapartida o governador pediu empenho dos docentes e resultado imediato para garantir bons números nos índices que mede o desenvolvimento da Educação Básica. O que mais causa desconforto ainda é saber a luta que os docentes tiveram para que a Lei fosse cumprida.  Causa desanimo.
            A respeito do reajuste dos salários, o professor afirma que o governador numa fala disse: “Esse sacrifício financeiro que o governo está fazendo tem que ter resultados positivos para toda a sociedade”. Sim, Senhor. Povo com conhecimento, povo sabido. A base da formação do ser humana é a educação. Seja essa educação adquirida em casa, na escola, na rua. O povo em geral tem de ter uma boa educação, para repassar uma boa educação. O governador não era para ter ‘sacrifício’ em pagar os pífios salários. Somos sabedores que, juntado os salários de todos os profissionais da educação no Estado à folha chega a uma quantia razoável. Mais essa é a Lei. Dinheiro para pagar tem. ‘Sacrifício’ o governador deveria fazer como bem cita Francisco de Assis Sousa era extinguir os contracheques de alto valor “destinados aos afilhados políticos que desfilam pelo Karnak e demais órgãos governamentais” e que não gera resultado nenhum, não fazem esforços algum, não contribuem patavina.
            O professor tem um dia árduo. Sacrifica à família, finais de semana, feriados, passa noites elaborando tarefas. Estudam nas férias. Paga cursos de especialização, mestrado entre outros cursos de aperfeiçoamento com as economias dos míseros salários. Todos os profissionais passam pelos ensinamentos dos professores. Infelizmente a estrutura educacional para os que mais precisam deixam muito a desejar. Começa pela falta do alicerce da estrutura educacional do Estado, pelos reles salários pagos aos profissionais da educação, pela falta de incentivos um tanto quanto para o docente como para discente.
           
            (*) JOSSELMO BATISTA NERESé funcionário do Banco do Brasil.
E-mail: josselmo@hotmail.com


Crônica publicada no Jornal Diário do Povod do Piauí - A CRÔNICA DE FRANCISCO DE ASSIS SOUSA - em 13/04/2013 na página 2 Opinião (Jornal Impresso).

Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http://www.diariodopovo-pi.com.br/Jornal/Default.aspx

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Atributo do Entendimento

 
(*) JOSSELMO BATISTA NERES

            Situações constrangedoras e vergonhosas. Não admite-se um ser humano viver em tal conjuntura ao extremo. Situações nascida em circunstâncias adversas e consideradas como ponto de partida a discussões vazias e obsoletas. Palavras jogadas ao vento. O mal da alma. Pura falta do senso de humor. Pura falta do princípio espiritual. Pura falta de atributo em que um homem e/ou uma mulher julga a sua própria realidade, a consciência. 
            Entender e se fazer entender. Ouvir antes de falar. Falar depois de ouvir. Ouvir mais e falar menos. O Dicionário Aurélio diz que entendimento é “a faculdade de compreender, pensar ou conhecer. Juízo, opinião, combinação, ajuste”. Exclama o subconsciente. O entendimento esta no senso comum, preso na alma e cravado no sentimento, na sensibilidade e carregado de humildade. Atributos da “paixão do conhecer”. Raras a algumas pessoas. Felizmente ou infelizmente. O ensaísta, poeta, crítico literário e romancista brasileiro Rogel Samuel explica que o entendimento é “a mediação pelo qual nos compreendemos a nós mesmos”.    
            Projetando a mente “sob a iluminação perpetua” no mundo da existência, encontramos vida concreta nos atos reflexivos. O filósofo inglês Francis Bacon em uma das ideias sobre o entendimento de uma leitura explica que “não leia com o intuito de contradizer ou refutar, nem para acreditar ou concordar, tampouco para ter o que conversar, mas para refletir e avaliar.” No mesmo entendimento, ouvir, analisar, é agregar um novo conhecimento. É sábio o ser que ouvir antes de julgar. Que faz uso das faculdades mentais no circunlóquio. Tem alma na própria alma. Usa o coração para os pensamentos do bem ao bem.
            Quem se lança a migalhas vive na triste sina: Mentes impuras. Pensamentos infecciosos. Almas em tormentos. Crise de existência. Mar de martírio. Ver no bem o mal. Na paz a guerra. No amigo o inimigo. No entendimento a ignorância... Difícil é entender o entendimento em cada um. Uma coisa é pensar, agir e fazer no seu entendimento, que por vezes acha certo e correto, o outro é fazer-se entender quem não pensa, age e faz ao seu entendimento.
            Boas sementes, boas árvores, bons frutos. Grande é a mente de quem pensa o grande. O ser é maior, iluminado, feliz. Pensamentos brilhantes. Vida prospera e fértil. Na harmonia e sem alvoroço, a luz brilha na trilha do caminho. Com paciência e sem azáfama. A paz se apega a paz.

(*) JOSSELMO BATISTA NERES é funcionário do Banco do Brasil
E-mail: josselmo@hotmail.com          


Crônica - ATRIBUTO DO ENTENDIMENTO - publicada no Jornal Diário do Povo em 08/04/2013 na página 2 Opinião (Jornal Impresso). Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http://www.diariodopovo-pi.com.br/Jornal/Default.aspx