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terça-feira, 12 de abril de 2011

Doze de Abril

                                               
                                                         Foto: Web

            Doze de abril o coração despedaçou-me, estar quase morrendo de tanta dor... Dor da saudade, de estar sempre junto, dor de um amor ardente, dor de um amor de momento que queima como uma lava fumegante, dor de querer amar... Esse dia vai ficar marcado como o dia em que o meu coração voltou a viver, voltou a viver de uma forma estranha que não reconheço, voltou a viver em silêncio e carregado de emoções que não estava mais acostumado a sentir. Meu coração passou o dia batendo acelerado, de uma forma traiçoeira e confusa. Cheguei a imaginar que meu coração estava morrendo, coloquei a mão no peito e pelo contrario, estava vibrando mais forte e mim causando uma imensa dor.
           O trabalho distraiu-me durante todo o dia, mas com o pensamento afinco em um único acontecimento, passei o dia em uma grande solidão trancado num silêncio profundo. Depois de um dia de trabalho que parecia não ter mais fim, abandonado sozinho na solidão do meu lar, procuro distrair minha mente para esquecer as pontadas em meu coração de uma enorme dor. As palavras são as únicas que mim consola neste momento angustiante, que não faz bem a ninguém. Peço aos deuses que cicatrize as feridas e que me deixe voltar a viver feliz.

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