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terça-feira, 26 de março de 2013

DIÁRIO DO POVO


Crônica - CLARICE LISPECTOR - publicada no Jornal Diário do Povo em 25/03/13 na página 2 Opinião (Jornal Impresso). Pode ser conferida também na Edição Eletrônica no endereço.

www.diariodopovo-pi.com.br/Jornal/Default.aspx?d=2013-3-25

quinta-feira, 21 de março de 2013

ANNIVERSARIUS



A
Soraya Ferreira da Silva
– A palavra nasce no despertar da necessidade da alma –



            Feliz Aniversário. A etimologia da palavra aniversário, vem do latim anniversarius, [anni + ano, vers = que retorna arius = data] que significa "o que volta todos os anos ou o que acontece todos os anos." O costume de comemorar o dia do nascimento de alguém, segundo estudiosos, teve início em Roma. A respeito de comemorar o aniversário, Tassilo Orpheu Spalding no Dicionário da Mitologia Latina ainda afirma que “Esta solenidade, que se renovava todos os anos, era festejada sob os auspícios do Gênio que se invocava como a divindade que presidia ao nascimento das pessoas. Costumavam erguer um altar sobre a relva e o cercavam com ervas e plantas sagradas. Junto desses altares as famílias ricas imolavam um cordeiro”.

             Segundo o Dicionário Aurélio, aniversário é o “dia em que se faz ano(s) que se deu certo acontecimento, ou em que se completa(m) ano(s)”. Parafraseando Tassilo Orpheu Spalding o famoso bolo de aniversário, temos notícias que nasceu na antiga Grécia, quando se homenageavam, no sexto dia de cada mês, à deusa Ártemis. A festa era realizada com um bolo cheio de velas que simbolizavam a claridade da Lua que se espalhava à noite sobre a Terra.

            O significado do nome aniversário relatado veio para ilustrar, dar uma maior ênfase e levar o brio existente na palavra à homenageada. O primeiro fôlego, às seis horas do romper o dia, numa quinta-feira, no dia vinte de março de mil e novecentos e oitenta e seis. Trezentos e vinte e quatro meses percorridos. Completados um dia antes da quinta. Falando em quinta! Em consulta a enciclopédia livre Wikipédia, quinta-feira é considerada o quinto dia da semana, mas na ordenação do trabalho e lazer e pela normalização ISO, (Internacional Organization for Standardization, ou seja, Organização Internacional de Padronização) é o quarto dia da semana, sendo assim na maioria dos calendários em todo o mundo. A palavra quinta-feira é originária do latim Quinta Feria, que significa "quinta feira". Para a Igreja Católica, a “quinta-feira é o dia de devoção ao Santíssimo Sacramento, em memória à Última Ceia de Jesus Cristo”.

            Uma estrela brilhou no alvorecer. No percurso mais um ano comemora-se. Um ano vai e outro chega. Viva o presente. Do passado recorde o que há de bom. No futuro a luz renasce. O presente é o instante, o momento. O passado é a vivência, a experiência. O futuro é a esperança, o que está dentro de cada um. Percorrendo o passado, passando pelo presente, chegamos ao futuro. Cada segundo que passa é um segundo a menos. Viva a alma pura do sentimento cravada na faculdade do entendimento.

            Vinte de março. O dia que antecede a Primavera. Dia de São Martinho de Dume. Dia do aniversário. PARABÉNS. Que os deuses iluminem o seu caminho. No fundo do coração, desejo-te neste dia, assim como todos os que virão, meu apreço. Feliz aniversário.

Josselmo Batista Neres é autor do livro de poesia A Arte de Transmitir a Mensagem
E-mail: josselmo@hotmail.com

terça-feira, 12 de março de 2013

A Crônica de Francisco de Assis Sousa


            Dia 15 de fevereiro do corrente ano, abri o jornal Diário do Povo do Piauí na página 2 Opinião e deparei-me com uma crônica intitulada “O reizinho mandão” assinada por Francisco de Assis Sousa, professor de língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Ensino Fundamental em Vila Nova do Piauí e no Médio em São Julião – PI.
            O professor no texto expressa com indignação a forma como os professores são tratados pelo governador do Estado. É lamentável que em pleno século XXI os professores que deveria ser uma das classes mais bem pagas pelos Estados brasileiros, seja tratada com desrespeito pelos governantes. Estado pobre é Estado sem conhecimento e sem cultura.  ‘País pobre é país sem cultura’.  Para existir conhecimento e cultura em um povo é preciso ter um guia na construção do fundamento.
            No texto, o docente afirma que “algo extraordinário está acontecendo no Piauí. Foi anunciado um reajuste de 7,97% para os professores do Estado. A que ponto a sociedade chegou. O mero cumprimento de uma lei vira espetáculo nas capas dos jornais e sites do Estado, inclusive no do SINTE, sindicato que representa a categoria”. Parabéns ao sindicato pela conquista. Parabéns aos professores por conseguirem o reajuste. Parabéns ao governador pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso. Em contrapartida o governador pediu empenho dos docentes e resultado imediato para garantir bons números nos índices que mede o desenvolvimento da Educação Básica. O que mais causa desconforto ainda é saber a luta que os docentes tiveram para que a Lei fosse cumprida.  Causa desanimo.
            A respeito do reajuste dos salários, o professor afirma que o governador numa fala disse: “Esse sacrifício financeiro que o governo está fazendo tem que ter resultados positivos para toda a sociedade”. Sim, Senhor. Povo com conhecimento, povo sabido. A base da formação do ser humana é a educação. Seja essa educação adquirida em casa, na escola, na rua. O povo em geral tem de ter uma boa educação, para repassar uma boa educação. O governador não era para ter ‘sacrifício’ em pagar os pífios salários. Somos sabedores que, juntado os salários de todos os profissionais da educação no Estado à folha chega a uma quantia razoável. Mais essa é a Lei. Dinheiro para pagar tem. ‘Sacrifício’ o governador deveria fazer como bem cita Francisco de Assis Sousa era extinguir os contracheques de alto valor “destinados aos afilhados políticos que desfilam pelo Karnak e demais órgãos governamentais” e que não gera resultado nenhum, não fazem esforços algum, não contribuem patavina.
            O professor tem um dia árduo. Sacrifica à família, finais de semana, feriados, passa noites elaborando tarefas. Estudam nas férias. Paga cursos de especialização, mestrado entre outros cursos de aperfeiçoamento com as economias dos míseros salários. Todos os profissionais passam pelos ensinamentos dos professores. Infelizmente a estrutura educacional para os que mais precisam deixam muito a desejar. Começa pela falta do alicerce da estrutura educacional do Estado, pelos reles salários pagos aos profissionais da educação, pela falta de incentivos um tanto quanto para o docente como para discente.
           
            (*) Josselmo Batista Neres

quarta-feira, 6 de março de 2013

Clarice Lispector



           Desde quando descobri os escritos de Clarice Lispector fiquei fascinado pelos conteúdos carregados de pura alma. Há algum tempo li o livro A Hora da Estrela e no momento estou viajando pelas páginas do livro Laços de Família.  Encantei-me com a narrativa da autora. Tem uma síntese perfeita, algo incomum e inconfundível. Os escritos de Clarice têm uma forma impar e um tanto quanto sedutor, faz o leitor deleitar com as suas narrativas. Aprisionei-me completamente nas palavras, frases e ditos da autora. Identifiquei-me completamente, até parece que quem escreveu foi eu.
        
            A frase “sou tão misteriosa que não me entendo”. Encaixa perfeitamente, caiu como uma luva. Por vezes é como se estivesse vivendo em um grande mistério e em pura dúvida... Como posso ver nos textos de Clarice aquilo que sou eu? Clarice escrevia o que era. Procuro nas palavras às vezes um tanto quanto Clarice, não com o mesmo teor em genialidade que brota em cada texto da autora, ela era uma verdadeira mestra na arte de escrever. Não tenho esse dom. Quem mim dera ter sido presenteado com a verdadeira magia plantada na alma. Apenas procuro alimentar a necessidade de minha alma, a desvendar o mistério e a dúvida pressa em forma bruta. Assim como Clarice: "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
           
             Eu sou assim, penso assim, mim sinto assim. Clarice Lispector disse em certa passagem "Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou..." Palavras de pura alma. O coração esculpido em serenidade. Nos escritos de mim vejo, um tanto quanto meio a meio, como forma de desabafo, de protesto, de indignação, para suprir as necessidades da alma, para alimentar as alegrias e sanar o instante vazio. No poema Motivo Clarice canta: “Eu canto porque o instante existe / e a minha vida está completa/. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”.
           
            Clarice em inspiração profunda e diante dos olhos de quem a ler, canta o momento, a vida por inteiro, a condição humana. Tem em seus textos o uso constate de metáforas usadas como forma de desabafo como faz um poeta aos quatros cantos ao vento na flor da pele exigindo insistentemente a compreensão do leitor.
           

                                                                                                                                Josselmo Batista

domingo, 3 de março de 2013

ENTREVISTA


Muito boa a entrevista com Josuene Rodrigues. Muito bem entrelaçado o perfil com a sua beleza.

Acesse e confira:

http://www.diaadiapicos.com.br/capa.php?page=shmt&ma_id=292#