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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Vida é Assim

Tem momentos que a vida parece ter sentido
Tem momentos que a vida parece não ter sentido
A vida é assim
Ora com sentido, ora sem.

Tem momentos que ganhamos
Tem momentos que perdemos
A vida é assim
De perdas e ganhos.

Tem momentos que temos de tudo sobrando
Tem momentos que não temos nada
A vida é assim
Ora temos, ora não.

Tem momentos que estamos alegres
Tem momentos que estamos tristes
A vida é assim
De alegrias e tristezas.

Tem momentos que nós somos nós
Tem momento que nós não somos
A vida é assim
Ora estamos perfeitamente consciente, ora não.

Tem momentos que falamos o que deveríamos falar
Tem momento que falamos o que não devia
A vida é assim
Às vezes na ora certa, às vezes não

Tem momentos que estamos com a mulher que amamos
Tem momentos que estamos com a mulher que nos faz sofrer
A vida é assim
Ora amor, ora ódio.

De tudo temos a cada momento
O importante é lutar pela ocasião própria
O importante é não perder o sentido
No sentido da vida.

O importante é ter o sentido do momento
O importante é fazer tudo com amor
Dar o melhor de si para ter sucesso
O importante é ser feliz.
           
Josselmo Batista

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Já são meia noite e três minutos. Na solidão da noite escura, um calor insuportável, as lembranças povoando a minha mente, por tanto passear pelas paginas da net e de vez em quando procurar desvendar a origem da descendência da família Batista (que até então Antonio Rodrigues casado com Isabel sendo o seu primeiro filho Serafim Rodrigues da Silva que quando se casou deu a origem à família Batista de Carvalho, através do seu neto João Batista, que é o meu bisavô) o sono chegou, vou tomar banho e cai na cama. Logo, logo, o dia vai amanhecer e a rotina da vida continua. 

jbn

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Significado Do Natal

O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo actualmente uma das festas católicas mais importantes.

Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.

Uma das explicações para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como facto de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro, contudo, gradualmente esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.

O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada desde cedo à Páscoa.

Apesar de ser uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.
Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépioss, já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Uma outra tradição de Natal é a troca de presentes, que são dados pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de cada país.

Apesar de todas estas tradições serem importantes (o Natal já nem pareceria Natal se não as cumpríssemos), a verdade é que não nos podemos esquecer que o verdadeiro significado de Natal prende-se com o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com um único propósito: o de justificar os nossos pecados através da sua própria morte. Nesses tempos, sempre que alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Humanidade através da Sua morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus.

Assim, não se esqueçam que o Natal não se resume a bonitas decorações e a presentes, pois a sua essência é o festejo do nascimento Daquele que deu a Sua vida por nós, Jesus Cristo.

A vida é maravilhosa, cheia de coisas boas... Quero viver a vida brincando e com o sorriso no rosto. Tem pessoas que vivem na escuridão, na ignorância plena, sempre procurando fazer o mal as pessoas. Tem outras pessoas que tem tudo nas mãos, a vida mostra-se generosa mostrando os verdadeiros caminhos a seguir, e no lugar de dar um passo a frente dar dois para trás, esses com certeza estão condenados ao fracasso eterno. No meu caminhar sempre planto uma semente, mas “se não houver frutos, valeu pela beleza das flores; se não houver flores, valeu pela sombra das folhas; se não houver folhas, valeu pela intenção da semente”. A minha sente está plantada...

jbn

Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho… sonhei que estava andando com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que, muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei, também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver.

Isso entristeceu-me deveras, e perguntei então ao Senhor: – Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, mas notei que , durante as maiores atribulações do meu viver, havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti. Tu me deixaste.

O Senhor me respondeu: – Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, nos braços te carreguei…


Poema escrito em 1936 por Mary Stevenson que recebeu os direitos autorais da obra em 1984 depois de muita luta para provar que o poema era de sua autoria. Até hoje este Poema circula como autoria desconhecida.

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe à crença. Vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Eu já fui de vários jeitos
Jeitos que não eram eu
Demorei a encontrar meu caminho
Trilhando caminhos que não eram o meu
Mas ao longo dos caminhos
Encontrei muitas flores
E também muitos espinhos
Descobri vários amores
Enfrentei vários temores
Pelas beiras dos caminhos
E eles foram se fundindo
Todos em uma coisa só
Os caminhos, os amores
E os temores
Tudo o que encontrei
Tentando ser o que não era eu
Transformou-me no que eu sou
E formou o caminho
Que finalmente era o meu...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Que mundo é esse. Vai chegar um dia que essa decepção que os sentimentos mim causa vai se diluir e não vai doer tanto como dói hoje. É eu e eu mesmo e a vida segue porque tem que continuar. Lidar com pessoas é complicado, é difícil encontrar o tom certo, nem sempre as emoções acompanha as razões. Tem pessoas que não passam de mera ilusão em nossos corações. A cada dia que passa fico tentando entender as coisas que passam no meu coração e não consigo encontrar uma resposta. Na solidão de cada dia fico tentando conhecer os cordões que manipula minha vida. Mas tenho uma certeza, tenho um grande amor, sangue do meu sangue, esse posso dizer sem medo de deixar as emoções tomar conta das razões, é um grande e insubstituível amor.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Curiosidades: Significado de Sobrenomes

BATISTA: Significado: Do latim Baptista "o que batiza". Cognato de baptízo "mergulhar, batizar" considerado um sobrenome de origem cristã pois vem de São João Baptista que foi degolado por ordem de Herodes.

NERES: Significado: Felipi Néri nasceu em Florença (Itália), em 1515. Indo para Roma, aí começou dedicar-se ao postulado da juventude, e estabeleceu uma associação em favor dos doentes pobres, levando uma vida de grande perfeição cristã. Foi ordenado presbítero em 1551 e fundou o Oratório que tinha por finalidade dedicar-se à instrução espiritual, ao santo e às obras de caridade. Notabilizou-se, sobretudo por seu amor ao próximo, pela sua simplicidade evangélica e pela sua alegria no serviço de Deus. Morreu em 1595. Neres, Néri, Neris, Nery são tudo mesma origem.

         A origem do dar nome e sobrenomes às pessoas decorreu da necessidade 1 °) de citá-las, 2o) de chamá-las, e 3o) de distingui-las entre as demais, dentro da família e dentro da comunidade.  A existência dos antropônimos está documentada em todos os povos, em todas as línguas, em todas as culturas, em todos os tempos, desde os primórdios da humanidade. E quando eles surgiram, levavam consigo um significado que, em geral, traduzia qualquer realidade condizente com os indivíduos seus portadores.
         Porém, as pessoas recebiam apenas um nome, o nome individual, como acontece ainda hoje entre diversos agrupamentos humanos. O aparecimento do segundo nome, ou sobrenome, em certos povos verificou-se em tempos relativamente recentes. E o fato assim se explica. O nome de um indivíduo de tal família foi aplicado também a um membro de outra família, ambas da mesma comunidade. Percebeu-se, todavia, que no relacionamento direto ou indireto entre si, a homonímia gerava confusão ou possível confusão, e, para evitá-la houve necessidade de qualquer distinção, por algum destes recursos: 1o) Fulano filho (ou da família, do clã, etc.) de Beltrano; 2o) Fulano de Beltrano ; 3o) Fulano do país, da província, da cidade, da aldeia, do solar, do monte, da plantação, etc.; 4o) Fulano o agricultor, o pastor, o guerreiro, o cavaleiro, o pedreiro, o açougueiro, etc., ou Fulano filho do agricultor, etc.; 5o) Fulano o gordo, o baixo, o coxo, o vesgo, o moreno, o loiro, o (de olhos) azuis, o (de nariz de) tucano, etc.; 6o) Fulano o esperto, o corajoso, o valente, o briguento, o pacífico, o religioso, o calado, o nobre, o sabichão, o casado, o solteiro, o pai, o filho, o velho, o moço, etc.; 7o) Fulano (parente ou vizinho) do conde, do duque, do padre, etc. Quase todos estes recursos são qualificados de alcunhas.

         E tais adendos, que eram peculiares a um indivíduo, vieram, contudo, a ser empregados pelos filhos, passando a ser herança da família, e daí aos outros, aos novos descendentes. A adoção de um sobrenome às vezes foi, entre certos povos, por obrigação de dispositivo legal.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Uso este Blog para transformar minhas emoções em palavras, livrando-me da dor do silêncio... as idéias aqui expressadas são sementes, e o maior favor que devemos a elas são semea-las no intuito de germinar novos frutos. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


 Tenho os mesmos sentimentos de Paulo Coelho, “não tenho medo do sofrimento, pois nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca dos seus sonhos”. Parafraseando Mark Twain nunca mim afasto dos meus sonhos, porque se eles forem, eu continuarei vivendo, mas terei de deixar de existir.

domingo, 28 de novembro de 2010

Tudo Tem Suas Próprias Razões

foto: web

Tantas vezes falto é explodir de um sentimento
Que às vezes nem eu mesmo entendo
Tenho idéias e expresso sem motivo, sem saber o porquê
Tenho idéias e não expresso no momento certo
São tantas coisas que mim vem e não tem explicações.

De vez em quanto bate-me um sentimento
Um sentimento que não sei diserto o que quer dizer
Só sei que sinto-me escravo de coisas assim.

Não dá para entender as emoções dos sentimentos, e o amor?
Anteontem estava melancólico, ontem estava alegre e hoje?
São as coisas que vem do coração e que tem suas próprias razões
Ver sentido no que sinto é o que procuro descobrir.

Às vezes acho motivo e desejo de procurar...
Em alguma parte do meu mundo...
De procurar no significante, o significado dos sentimentos e suas próprias razões.

Josselmo Batista

sábado, 27 de novembro de 2010

Reverência ao Destino


Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drummond de Andrade
Poeta e prosador brasileiro (Itabira, MG, 1902 – Rio de Janeiro, 1987). Poesia complexa e profunda, de múltiplas facetas: a visão de um universo grotesco, a tristeza e horror à vida, o senso de solidariedade humana, a luta pela expressão. Em gênero mais leve, como a crônica, revela, ora com desencanto, ora com espírito satírico, minuciosa observação do quotidiano. Tem sido traduzido para várias línguas e reconhecido o seu valor humano e poético.

Poeta da Saudade

            Antonio Francisco da Costa e Silva, o maior poeta telúrico do Piauí, nasceu na cidade de Amarante, em 23 de novembro de 1885. Estudou o primário em sua terra e partiu para o Recife, aproximadamente aos 18 anos de idade, onde cursou Direito. Ingressou no Ministério da Fazenda, após concurso, e passou a ser servidor do Tesouro Nacional. Nesse cargo, percorreu São Luís, Manaus, Porto Alegre e São Paulo.
            A poesia de Da Costa e Silva assenta-se em duas escolas: Simbolista, interpretada nos poemas de Sangue; e Parnasiana, que determinou a fixação de seus poemas. Apreciado poeta do seu tempo, Da Costa e Silva é a maior força da poesia telúrica do Piauí. Sobre ele assim se expressa Silveira Bueno: "Se o primeiro livro (Sangue, 1908) ainda oferecia alguma influência simbolista, já no segundo (Zodíaco) se firmava como verdadeiro parnasianismo, com reflexos de Verhaeren. Foi a melhor obra de toda a sua produção." Para Wagner Ribeiro "a poesia de Da Costa e Silva traz luminosa exaltação e um inebriamento comunicativo". Mário Rodrigues chega a compará-lo em grandeza com Edgar Allan Poe, Cruz e Sousa e Álvares de Azevedo. Arimathéa Tito Filho define-o como "alta afirmação da poesia simbolista nacional".
            As raízes de Da Costa e Silva estão plantadas em sua própria terra. Ela é um exemplo e um motivo. Diante dele não estamos apenas diante de um grande poeta, mas diante de um dos maiores valores da poesia universal. Recolheu-se ao silêncio, demente, em 1933, nunca perdendo a identidade e suas raízes. Sempre foi um artista completo, desde santeiro aos amigos da família, em Amarante, a poeta e desenhista, mostrando a vida para seu filho Alberto. Faleceu em 29 de junho de 1950.
            Os versos do poeta seguem rigidamente as normas ditadas pelas escolas literárias que busca seguir. Mesmo assim, não deixam de ter um cunho intimista e profundamente calcado nos sentimentos e pensamentos do autor. Da Costa e Silva não era um poeta meramente seguidor de normas, mas um ser humano sensível e ligado a todas as recordações de sua vida, seu passado, seus amores, sua família e sua terra natal.

OBRAS: Sangue (1908); Elegia dos Olhos; Poema da Natureza; Clepsidra; Zodíaco (1917); Verhaeren (1917); Pandora (1919); Verônica (1927); Antologia (coleção de poemas publicada em vida - 1934). Postumamente seu filho Alberto da Costa e Silva organizou uma coletânea de versos publicados em Sangue, Zodíaco, Verhaeren, Pandora, Verônica e Alambra - este último ainda inacabado. A edição saiu em 1950 com o título de Poesias Completas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vida acadêmica

           
            Em tempos de acadêmico no Curso de Licenciatura Plenas em Letras da Universidade Federal do Piauí – UFPI – O Diretório Acadêmico “20 de junho” – Entidade de Utilidade Pública – Gestão “O Campo é nosso” – UFPI – os seus dirigentes na época elaboraram alguns números de um jornal que era lançado mensal no campo da Universidade e distribuído para os alunos, tinha o nome de FATOS – O informativo que traz a realidade até você!.
            O jornal acadêmico tinha várias colunas e por convite de alguns representantes do Diretório Acadêmico, cheguei a participar em dois números na coluna titulada BATE-PAPO, a minha primeira participação foi em novembro de 2002 com a poesia ATROZ e a segunda em março de 2003 com a poesia VOZES QUE CANTAM (ambas podem ser encontradas neste blog). Saudades.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um fidalguense fala...

           Há tempo para tudo, diz a Bíblia no Livro de Eclesiastes capitulo três. São Miguel do Fidalgo está um caos e o povo fidalguense sabe quem são os responsáveis e nem é necessário citar nomes. Mas esse tempo há de passar. Que Deus tenha piedade das almas desses pobres diabos, que se aproveitam da miséria alheia para tirar proveitos em benefícios próprios.         
           Os nobres edis representantes do povo, os que devem honrar os votos que receberam e cumprir a sua função que é representar o povo junto às necessidades do município fazem vista grossa pelos “deszelos” da coisa pública, salvo uns dois ou três, que não despertaram para o “mensalinho”.
           Precisamos de muitas coisas e elencaremos algumas como, conservação das estradas vicinais, busca de recurso para asfaltar alguns trechos importantes (até que estávamos bem otimistas, mas as obras foram paralisadas), microônibus escolares para carregarem os alunos, ao invés do que acontece hoje, os alunos são carregados em cima de carros abertos, levando poeira, sol e chuva numa verdadeira falta de bom senso com aqueles que são o futuro do nosso país. O município tem dois microônibus escolares, mas é insuficiente.  Salários dos servidores atrasados. Todo trabalhador tem direito a um salário digno e que seja pago na data certa, todos nós temos direito a comer, a vestir, ao lazer e honrar os nossos compromissos. Um bom administrador tem que prioriza a educação, saúde e a segurança, dando toda uma assistência adequada, o que não vem acontecendo no nosso município.
           São Miguel do Fidalgo tem muitos motivos para se orgulhar, principalmente de muitos dos seus filhos, que mesmo morando em outros municípios e sem participar ativamente da política partidária, muito tem a contribuir para o seu progresso e seu desenvolvimento, diria que até mais que muitos que moram na cidade e surrupia a maquina administrativa.
           Nascemos aqui e somos orgulhosos de sermos fidalguense. Não cremos que a nossa cidade seja enriquecedora ilícita de alguns de seus filhos, digo, aqueles filhos que realmente a amam sem interesses não tem motivo para barganha. Sob recomendação do Eclesiastes, há tempo de amar, há tempo de odiar, há tempo de guerra e tempo de paz, há tempo para plantar e para colher, há tempo para falar e para calar. Entendo o calor que faz vibrar de alegria e contentamento os espíritos de cada cidadão e cidadã de nossa cidade. Sob a inspiração de cada canto que faz esse município compondo o ritmo da vida de cada pessoa, proclamo que todos tenham conhecimento, entendimento e consciência do que se passa e que venha a cobrar dos verdadeiros responsáveis pelo zelo da nossa cidade. Que surjam as idéias.

Josselmo Batista

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cada dia um novo dia

Amanhece, corre o dia e durante o dia em plena floração penso
Anoitece, corre a noite e durante a noite quieto em vigília estrelada sonho
Minha cabeça está confusa, o meu coração está em silêncio
Meio triste meio alegre...

Na solidão, o coração em lagrimas, as palavras voam
Voam como os pássaros em canções a cada ninho
Espalhando a melodia por todos os cantos das florestas
Depois da noite escura a claridade do nascer do novo amanhã.

Josselmo Batista

Rinite Alérgica


A rinite alérgica é a manifestação mais comum dentre as doenças alérgicas. É uma doença crônica que pode surgir pela primeira vez em qualquer idade. Cerca de 10% da população mundial apresentam sintomas atribuíveis à mesma, porém é claro, que fatores climáticos e geográficos irão influenciar na sua incidência. Ambos os sexos são afetados na mesma freqüência, e se não tratada pode persistir por vários anos, causando bastante incômodos com faltas ao trabalho ou aulas e má qualidade de vida.
Sintomas :
O diagnóstico é basicamente clínico, com associação de vários dos seguintes sintomas: salvas de espirros, coriza clara abundante, obstrução nasal e intenso prurido no nariz e nos olhos.
Tosse esta presente sempre que ocorre uma descarga pós-nasal de secreção no rinofaringe. Muitas vezes os sintomas que predominam são os oculares, com bastante coceira nos olhos além de vermelhidão e fotofobia.
Tais sintomas podem ocorrer apenas em determinadas épocas do ano(Rinite Alérgica Sazonal) em pessoas com alergia ao pólen de flores ou gramínias, ou estão presentes durante todo o ano (Rinite Alérgica Perene)quando a sensibilidade é devido a alergenos perenes como ácaros da poeira, ou ainda podemos ter uma associação das duas formas clínicas.
Variações diurnas na intensidade dos sintomas sugerem como causa alergenos intradomiciliares, e quando existe melhora nos fins de semanas, estamos diante de uma provável alergia ocupacional.
Ataques muito intensos, em geral são acompanhado de sintomas gerais, tais como: fraqueza, mal-estar, e muitas vezes cansaço muscular após longos períodos de espirros, não existindo nesses casos a presença de febre, o que sugeriria causa viral (Gripe)para esses sintomas.
Sinais Clínicos :
Características faciais típicas estão presentes em um grande número de portadores de rinite alérgica, tais como: olheiras, prega nasal horizontal(causada pelo freqüente hábito de coçar a narina com movimento para cima "saudação alérgica"), protusão do maxilar(face adenoidiana),entre outras.
O exame físico completo deve incluir a Rinoscopia Anterior, que mostra principalmente uma mucosa nasal pálida com abundante secreção clara, quando a rinite alérgica não apresenta complicações.
Em casos mais raros existirá a necessidade da colaboração de um otorrinolaringologista para a realização de um exame chamado Nasofibroscopia no intuito de melhor avaliar as fossas nasais.
Exames Laboratoriais e Teste Alérgico :
Exames radiológicos e laboratoriais podem ajudar na confirmação do diagnóstico e/ou descartar a existência de complicações(sinusite e otite média).
Téstes Alérgicos ,Dosagem de IgE total, IgE específica para alergenos habituais(RAST),e Testes de Provocação Nasal poderão ser usados para confirmação do diagnóstico.
TRATAMENTO:
CONTROLE AMBIENTAL:
A prática do controle ambiental visa eliminar os fatores desencadeantes, o que é relativamente fácil com animais, muito difícil com poeiras e fungos e impossível com os pólens.
Nessas medidas de controle ambiental, deve o médico despender boa parte do tempo de consulta, pois certamente é um dos pontos mais importantes do tratamento.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
Anti-histamínicos sistêmicos são os medicamentos de eleição no tratamento da rinite alérgica. Novos anti-histamínicos não possuem os efeitos secundários importantes que existiam com esse grupo de medicamentos no passado.
Anti-histamínicos tópicos para uso intranasal têm se mostrado bastante úteis na prevenção de sintomas moderados à leves de rinite, apresentando baixa toxidade possibilitando maior segurança em grupo especiais de pessoas como nas grávidas.
Descongestionantes nasais fornecidos por via oral associado ou não à anti-histamínicos também podem ser úteis. Gotas oculares de simpaticomiméticos e anti-histamínicos ajudam no controle da conjuntivite alérgica.
Cromona administrado em "spray" nasal ou conjuntival 3 ou 4 vezes ao dia é benéfica e virtualmente livre de toxidade à curto e longo prazo.
Anticolinérgicos têm indicação na rinite vasomotora, mostrando bons resultados quando existe coriza importante, porém pode ser um bom coadjuvante no tratamento da rinite alérgica.
Corticosteróides Tópicos têm exelente ação sobre a mucosa nasal, nas rinites alérgicas e não alérgicas.O paciente submetido a esse tratamento deve ser avaliado sistematicamente, para prevenção de alguns efeitos colaterais raros com o uso dos mesmos.
Corticosteróides Sistêmicos são reservados para o tratamento das crises, quando houver insucesso de outras manobras terapêuticas, tomando-se sempre o cuidado de não menosprezar as contra-indicações e orientar o paciente a não usar por conta própria a medicação.
IMUNOTERAPIA ESPECÍFICA (VACINAS):
Podemos lançar mão da imunoterapia(Vacinas),naquelas pessoas que não têm seus sintomas controlados, mesmo com um controle ambiental bem feito e em uso de correto tratamento medicamentoso.,e que portanto apresentam sintomas intensos e duradouros com má qualidade de vida.
É imprescindível que este tratamento seja seguido por um especialista, que deverá confirmar o envolvimento de antígenos como ácaros e fungos do ar, como importantes desencadeantes dos sintomas no paciente em particular.

Conjuntivite Alérgica


Os olhos podem manifestar diversas formas de alergia, sendo a mais comum, a conjuntivite alérgica. Este tipo de alergia pode ocorrer isolada ou acompanhando a Rinite Alérgica. A principal causa de conjuntivite alérgica é a alergia aos ácaros da poeira de casa. Em alguns locais no Sul do Brasil e nos países onde existe polinização, citam-se ainda os polens de plantas e flores. Outros fatores podem estar envolvidos: alergia aos animais domésticos, poluição ambiental, fumaças (citando em especial o cigarro), medicamentos, produtos químicos, irritantes, etc.
Sintomas Principais da Conjuntivite Alérgica :

- Olhos avermelhados,

- Coceira,

- Lacrimejamento,

- Fotofobia (sensação de incômodo com a luz).

- Podem estar presentes sintomas da rinite: espirros, coriza, congestão e coceira nasal.
Tratamento :
1. O tratamento deve começar pelo afastamento dos fatores que estão provocando a alergia, da mesma maneira que na rinite alérgica. Por isso, o controle do ambiente e o combate aos ácaros da poeira de casa são muito importantes.
- A limpeza da casa deve ser feita diariamente, utilizando pano úmido, sem vassouras ou espanadores e evitando produtos com odores ativos.
- Atenção especial deve ser dada ao quarto e à cama: recomenda-se encapar travesseiros e colchões.
- Travesseiros: prefira os modelos de espuma inteiriça e evitando os modelos de plumas, penas, paina ou flocos de espuma.
- Roupas de cama devem ser trocadas semanalmente e roupas guardadas sempre lavadas antes do uso.
- Focos de mofo, umidade e baratas devem ser combatidos.
- Afastar animais domésticos.
2.Uso de remédios: está indicado nas crises para aliviar sintomas e depois de forma preventiva, para impedir que apareçam novos episódios.
- Antialérgicos (antihistamínicos) podem ser usados por via oral ou sob forma de colírios, sendo úteis para controlar a coceira nas crises e ainda no controle da doença.
- Outras substâncias estão disponíveis no tratamento: estabilizadores de membrana, antinflamatórios, corticóides, drogas de ação combinada, etc. dependendo da análise de cada caso.
3.Imunoterapia (vacina): está indicada como um importante recurso terapêutico, em especial quando há associação com a rinite alérgica.
Dicas de tratamento
- Não use colírios por conta própria
- Encape seu travesseiro e colchão
- Troque seu travesseiro periódicamente
- Lave sempre as mãos
- Evite coçar ou esfregar os olhos
- Compressas com água ou soro fisiológico são úteis para alívio na fase aguda da conjuntivite.
A conjuntivite alérgica é uma doença simples, mas pode também se complicar e trazer conseqüências danosas ao olho, em especial nas formas mais graves. Por isso, deve ser avaliada pelo médico especialista para que seja logo tratada e não provoque danos à visão.
Para a prevenção da conjuntivite:
• Evite compartilhar maquiagem e toalhas de rosto.
• Lave as mãos com freqüência e não as coloque nos olhos.
• Evite o contato com agentes químicos irritantes, use óculos de natação para nadar e óculos de proteção quando em contato com produtos químicos.
• Não use colírios ou pomadas sem prescrição médica.
• Use as lentes de contato segundo as orientações do seu oftalmologista
Fique atento aos sinais de alerta. Se ocorrer alteração visual, dor ocular intensa, dor ao movimentar os olhos, persistência dos sintomas após o uso da medicação ou aumento da sensibilidade à luz, procure o seu médico o mais rápido possível, pois pode-se tratar de outra doença mais grave ou uma complicação da conjuntivite.

Proclamação da República

A Proclamação da República Brasileira(1889) foi um episódio da história do Brasil, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou o regime republicano no Brasil, derrubando a monarquia do Império do Brasil, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II.
A Proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação, hoje Praça da República, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado, sem o uso de violência, depondo o Imperador do Brasil, D. Pedro II, e o presidente do Conselho de Ministros do Império, o visconde de Ouro Preto.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um "Governo Provisório" republicano. Faziam parte deste "Governo Provisório", organizado na noite de 15 de novembro, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório, marechal Floriano Peixoto como vice-presidente, e, como ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira.
Wikipédia

domingo, 14 de novembro de 2010

Atribulação

Hoje é domingo...
Sem sol...
Sem chuva...
Apenas o nevoeiro
Encapando o dinâmico e vibrante sol...

O vento não move as folhas...
A tarde mergulhada num calor imenso...
O meu coração na ânsia da saudade...
A claridade da imagem oscilante na memória...
O calor do sentimento que invade o meu coração.

Josselmo Batista

Pavão Misterioso

Foto: Web
Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
Nesse teu voar
Ai se eu corresse assim
Tantos céus assim
Muita história
Eu tinha prá contar...

Pavão misterioso
Nessa cauda
Aberta em leque
Me
guarda moleque
De eterno brincar
Me poupa do vexame
De morrer tão moço
Muita coisa ainda
Quero olhar...

Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
Nesse seu voar
Ai se eu corresse assim
Tantos céus assim
Muita história
Eu tinha prá contar...

Pavão misterioso
Pássaro formoso
No escuro dessa noite
Me ajuda, cantar
Derrama essas faíscas
Despeja esse trovão
Desmancha isso tudo, oh!
Que não é certo não...

Pavão misterioso
Pássaro formoso
Um conde raivoso
Não tarda a chegar
Não temas minha donzela
Nossa sorte nessa guerra
Eles são muitos
Mas não podem voar...

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Foto: Web

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)

Geraldo Vandré

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A natureza que leva a arte

Os pensamentos povoam a minha mente...
Num instante, não mais que num instante, flutua...
O entendimento, juízo, opinião, na complacência
Vem a experimentação e a perda do medo de tentar
Conduzindo o caminho da natureza a arte
A materialização do universo pelas mãos do artista.

A falta de ousadia que esconde a coragem...
O indivíduo com força inútil...
Se não fosse o sentimento de reverência recalcado...
O ensaio é o caminho capaz de conduzir à arte
A conduzir o real pela natureza legitima
Cada artista, cria uma arte, à sua maneira.

Josselmo Batista

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A arte pelas mãos do artista

Guernica - Pablo Picasso 1937 - A indignação diante dos
horrores da Guerra Civil Espanhola


A Arte é a expressão do belo. Esta definição, comum até há algumas décadas, conduz a outra questão: O que é belo? Aí, a resposta se torna bem mais complicada. O que é motivo de escárnio para uns, transforma-se em emoção para outros. Arte é contradição. O artista interpreta o mundo em que vive e não pode estar alheio às mudanças da própria sociedade. Caminha com elas e até adiante delas, provocando escândalo e  reações iradas dos mais conservadores. O artista não busca a unanimidade; não é um copista, é um desbravador: busca o diferente onde todo mundo só vê o igual.

Paulo Victorino

domingo, 7 de novembro de 2010

Eu adoro Voar

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade Já tive medo do escuro, hoje no escuro me acho, me agacho, fico ali.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de amigo e descobri que não eram Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:

- E daí? EU ADORO VOAR!


Clarice Lispector

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Meu Anniversarius

             Caros leitores peço a sua atenção. Hoje é quarta-feira, três de novembro. O três é o número da Perfeição - Auto-expressão - Criação – Fruto. Três são as manifestações de Deus: 1) O Pai Criador, 2) O Filho Redentor e Salvador, e 3) O Espírito Santo como Consolador. Em João 5:7 está escrito: “...Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo. O seis é o número da Estabilidade - Harmonia - Ordem. Este é um número cuja particularidade é a harmonia, o equilíbrio, é bem integrado, ligado ao amor familiar e a paz doméstica. Minha filha nasceu em um dia seis, no mês seis. Desde o ano que nasci ao ano dois mil e dez, é a sexta vez que o dia três de novembro coincide numa quarta-feira, exatamente como no dia em que nasci. Na antiga Grécia, a cada o sexto dia de cada mês, homenageava à deusa Ártemis. Tal homenagem era realizada com um bolo cheio de velas que simbolizavam a claridade da lua que se espalhava à noite sobre a terra.
            Quarta-feira é considerado o quarto dia da semana, seguido de terça-feira e precedido de quinta-feira. A palavra quarta-feira é na ordenação do trabalho e lazer e pela normalização ISO, (Internacional Organization for Standardization, ou seja, Organização Internacional de Padronização) o terceiro dia da semana, sendo assim na maioria dos calendários em todo o mundo. A palavra quarta-feira é originária do latim Quarta Feria, que significa "quarta feira". Na mitologia romana, quata-feira chamava-se Mercúrio (associado ao deus Grego Hermes) era um mensageiro e deus da venda, lucro e comércio. Mercúrio influenciou o nome de uma série de coisas em vários campos da ciência, tais como o planeta Mercúrio e o elemento mercúrio.
            Esse três de novembro comemora-se o meu aniversário que na origem da palavra vem do latim anniversarius, que significa o que volta todos os anos ou o que acontece todos os anos. Quanto ao costume de comemorar o dia do nascimento de alguém, segundo estudiosos, tal prática teve início em Roma: Esta solenidade, que se renovava todos os anos, era festejada sob os auspícios do Gênio que se invocava como a divindade que presidia ao nascimento das pessoas.
            Tenho a certeza que mais uma ano se foi. Vivemos no presente, contando e recordando as histórias do passado, e o futuro o temos a dizer? A única certeza que temos do futuro é que a cada segundo que passa, uma parte de nós vai junto.

domingo, 31 de outubro de 2010

Dia de Eleição

Hoje é domingo, outubro mês de eleição
Dia decisivo para o país, dia de votação
Com documento oficial com foto e título na mão
Para exercer a cidadania com o coração.

É eleição de segundo turno para Presidente
Vamos defender as nossas idéias com unhas e dente
Fazer uso do voto consciente
A melhor armar para melhorar a vida da nossa gente.

Os pensamentos povoam a minha mente com emoção
Induzindo a consciência e a razão
Em frente à urna trazer a solução
Para toda uma nação.

Vamos escolher o representante do povo que não fique na contra mão
Vamos eleger a autoridade máxima da República que tenha idéias e ação
Para cuidar da saúde, segurança, educação...
E o Brasil caminhar em boas mãos.

Josselmo Batista

sábado, 30 de outubro de 2010

Saudade

Saudade - olhar de minha mãe rezando
e o pranto lento deslizando em fio
saudade amor da minha terra... o rio
cantigas de águas claras soluçando.


Noites de junho. O caboré com frio,
ao luar, sobre o arvoredo, piando, piando...
e à noite as folhas lívidas cantando
a saudade infeliz de um sol de estio.


Saudade - asa de dor do pensamento|
gemidos vãos de canaviais ao vento...
Ai, mortalhas de neve sobre a serra.


Saudade - o Parnaíba - velho monge
as barbas brancas alongando... e ao longe
o mugido dos bois da minha terra...


Da Costa e Silva

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Outrora

Tempos de então que valeu pela experiência
Foi um rio de água suja que passou na intransigência
Tempos de outras horas que passou por demais
Que não volte jamais.

É ano de dois mil e oito, trinta e dois menos quatro, vinte e oito
Noites às claras desperdiçadas foram com o angustiante afoito
Na duração decrescente vã de sentimentos de tristeza e dor
Valendo a crescente saudade do sangue do meu sangue o meu verdadeiro amor.

Na solidão o planto recaia sobre mim
Acordado na imensidão de lagrimas ruim
A tristeza cercava-me, a cidade dormia silenciosa
Uma parte de mim foi-se grandiosa. 

Na magnitude dos fatos de então
A inocência que (re) caia em desacatos vão
Aprendi com virtude a ver as horas mal vividas
O mal que desejaste-me voltou a sua vida.

Foi-se uma mulher que passou em minha vida
Que de passagem recolheu a sua insignificância
Dias pensativos e noites mal dormida
Um dia vem depois do outro com a razão da importância.

Bateu-me as lembranças com o sossego da virtude na razão
A dor que outrora bateu no meu coração
Os dias e noites de então na escuridão         
Abandonou-me em sinal da gratidão.

Josselmo Batista Neres

domingo, 17 de outubro de 2010

Canto a Terra

Baixai ô Deus a vossa benção
Para que eu possa cantar a minha terra...
Cantar em verso ou prosa sem tirar o brilho na emoção
Do que se pode ver para crer.

Saudade! Saudade de minha terra...
Saudade de minha região: o fidalgo
Saudade de minha cidade
São Miguel do Fidalgo.

Amo tudo que é amado. Como a beleza de meu lugar
Um paraíso perdido no meio do sertão...
Belezas que em verso ou prosa é impossível tudo cantar.
Perderia o encanto da graça antes de se ver até lá então.

Quero ver o progresso de São Miguel do Fidalgo
A Rua Joaquim Dias de Oliveira crescendo.
As localidades se desenvolvendo
Na esperança do amanhã feliz...

A minha terra tem palmeira de coqueiro
Árvore que fornece as necessidades da vida
Uma das mais importantes do mundo
De onde são úteis todas as partes.

A Minha terra tem lagoa onde moram os peixes
Onde canta os marrecos e a galinha d’água...
Suas terras são férteis onde tudo pode se cultivar.
Lembranças do algodão de outrora. O ouro braço de até então.

Lagoa de outrora que nas águas azuis
Todos banhavam e nadavam na sua imensidão.
Os canoeiros a trafegar. Pescadores a pescar.
Balneário com divertimento garantido que trouxe a recordação.

Saudades de minha terra...
Dos belos poços tubulares
De águas quentes e frias
Onde não param de jorrar.

Saudades de minha terra do tempo de criança...
Dos brinquedos que fabricava.
O medo da noite escura...
O cantar do galo na madrugada.

Saudades de minha terra... Saudade da vida bucólica.
Da vela a querosene. Do mungi do gado, do correr a cavalo.
Do forró autêntico de pé-de-serra.
Do olhar a vontade de aprender a dançar.

Saudade da escola que na distância percorria
Saudades dos atalhos que fazia.
Saudades das “tias” e dos amigos que encontrava a cada dia
Saudades da merenda que lá comia.

Na minha terra... Na emoção da noite a claridade
Tem os festejos do padroeiro Miguel arcanjo
Tem a festa do coco. Tem o niver da cidade.
Têm festas o ano todo nos clubes em todo canto.

Saudades de minha terra...  A distância traz lembranças.
Que na imensidão dos pensamentos...
Vivendo no presente, pensando no futuro
A minha terra recordei estes belos modestos momentos.

Josselmo Batista Neres