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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Silêncio

Prefiro o silêncio
A não ser que me venhas com palavras.
Prefiro o silêncio...
Que a involução de sentimentos, idéias e sonhos.

Prefiro o silêncio
Que banalizar e impor o ridículo
Prefiro o silêncio do silêncio...
Que a arrogância dos hipócritas
Do balbuciar dos mentirosos
Das promessas não cumpridas
Da injustiça falada...

Prefiro o silêncio
Que o mal trazer
E o coração conquistar.
Palavras, palavras...
Não sabemos o poder tem.

O silêncio... A maior das virtudes...
Não quero ser diferente
Falo – sim, quando convém
No silêncio troco idéias
Ninguém sabe ninguém ouve.

Josselmo Batista

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Herança Cutural

Foto: Web
          A cultura é um conjunto de conhecimento que adquirimos no decorrer de nossas vidas, e esta em todo lugar com várias variações. Ninguém escapa dela. Há várias teorias que relacionam a cultura como vinda de heranças biológicas, assim como a relação de que existem povos mais inteligentes de que outros eaté mesmo a relação entre diversos povos (chineses, japoneses, portugueses, norte americanos...), espalhados por esse planeta, relações essas de habilidades, interesses, luxuria, trabalho, empreendimentos..., Tendo assim cada um com uma questão histórica abrangente e especifica.
          Todas essas relações entre um povo e outro tem um significado bastante variado, sejam histórico assim com a herança advinda de outros povos, relações essas que no entender de cada um foram desenvolvendo suas maneiras de acordo com as suas razões e necessidades, não é que tenha um povo mais inteligente do que outra coisa que não existe até certo limite, pois todos são dotados de capacidade, o que falta é o desenvolvimento delas, na medida em que somos preciso adquiri-lo, é certo que com certo esforço iremos conseguir aprender o que buscamos e tudo isso a cultura já adquirida é o maior influenciador.
          Quando se diz que os alemães têm mais habilidades para mecânica, os nortes americanos são empreendedores, os japoneses são trabalhadores, os portugueses trabalhadores e poucos inteligentes, etc. sendo que essas relações citadas são culturas que esses povos adquiriram de seus antepassados, transmitidas assim de geração para geração, tendo toda uma questão histórica envolvida com cada um. O Brasil, por exemplo, é um país que foi colonizado por portugueses e que antes da colonização era uma terra habitada por índios e que tinha na época colonial a principal mão-de-obra a escrava. Olhando para a história dos brasileiros vamos ver que herdamos um pouco de cultura de cada um desses povos, os índios por exemplos vivia na imprevidência, os negros trazidos da África eram preguiçosos, até mesmo por realizarem um trabalho compulsório e os portugueses gozavam de todas as riquezas de nossa terra, vivendo na luxuria. Como vimos a nossa cultura foi adquirida de diversas culturas, advindas da herança cultural de povos de diversas nações que começaram habitar essas terras com o descobrimento do Brasil.
           A cultura é um bem que começamos a adquiri-la ao nascimento, tendo teorias que afirmam que já nascemos com ela, mas o que é certo é que a cultura é transmitida através de heranças biológicas e assim sendo repassada para as gerações seguintes. Cada um dos povos tem a sua questão histórica, tendo desta forma todo um conjunto de cultura adquirida de certa forma advinda da herança.

Josselmo Batista


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Sistema


            Estamos em tempo de eleições, momento este de reflexão e análise, para que possamos aprender a votar e viver conscientemente em sociedade. Entretanto, para isso precisa-se conhecer o âmago da organização social brasileira e tirar essa “venda dos olhos” que não nos permite enxergar nossa realidade tal como ela é.O que temos na verdade é uma visão ingênua e superficial, que nos é posta principalmente pelos meios de comunicação em massa. Pois se pedirmos para uma pessoa comum, na rua, para citar aspectos da realidade social brasileira, ela muito provavelmente, citará uma série de mazelas sociais, alguns citaram que somos um país muito rico em recursos naturais e que temos uma cultura popular rica e ainda uns poucos se lembrarão de citar que somos um país rico em indústrias, mercado consumidor, tecnologias, etc
E se perguntarmos qual a raiz desses problemas, a resposta será quase que imediata: os políticos. Mas, quando damos esta resposta acabamos por nos denunciar. Pois somos nós enquanto sociedade, consciente ou inconscientemente, quem os escolhemos. O que precisamos é redirecionar nosso olhar. Parar de acreditar que as grandes decisões de um país se dão apenas na esfera política, deixando em segundo patamar a esfera da educação e cultura. Não podemos esquecer que o processo de produção, suas formas de se estruturar, dividir e hierarquizar o trabalho também são questões que compõem as matrizes do modelo social. Pois é a atividade produtiva o eixo em torno do qual existimos como sociedade. O homem precisa produzir o que é necessário para sobreviver, o que inclui bens culturais e espirituais.
Entretanto, existe uma “fossa abissal” que separa os proprietários dos meios de produção (empresários) e os detentores da força produtiva (trabalhadores). Essa divisão de classes é única que existe, pois a chamada classe média nada mais é do que uma concessão (convencimento por adesão) que os capitalistas fazem para que estes acreditem também serem detentores do poder. Esse controle perpassa o viés econômico que, na verdade funciona mais como conseqüência do domínio cultural (idéias, valores) e político de nossa sociedade brasileira. Vivemos em uma sociedade que nos entende como objetos e não como sujeitos sociais. Temos nossas ações, escolhas impostas pelo costume, moda, propaganda e ideologia burguesas.
Para isso os empresários invadem a esfera política não com o intuito de fazer bem social de todos, de ajudar o Piauí, Brasil ou qualquer lugar que seja sem o intuito de atingir mais e mais o ápice de sua hegemonia. O que eles impõem na verdade é o voto de cabresto aos seus funcionários e tentam na esfera cultural disseminar a alienação. Eles na verdade, conseguem através do setor político ter o controle sobre a estrutura pública de financiamento, ficando um passo à frente de seus concorrentes e ainda manter o controle político geral da sociedade, portanto é neste âmbito que se torna contraditória a atuação do estado, supostamente criado para servir a todos.
Então nós como sociedade para votar conscientemente precisamos antes de tudo amadurecer nossa consciência política e social, passar a questionar, fazer uma analise crítica de tudo que nos é posto seja pelos meios de comunicação em massa ou discursos políticos. Precisamos sair da alienação coletiva em que nos encontramos e treinar nossa memória. Entretanto, isso só será possível através da busca pelo conhecimento.

Cássia Oliveira
http://desensibilidades.blogspot.com/

sábado, 18 de setembro de 2010

Fábula do “Mapa-Mundi”

“Um executivo de uma grande empresa, com a necessidade de se isolar para terminar alguns relatórios de clientes, resolveu se “esconder” no lugar menos provável de ser encontrado: sua própria casa. Assim, voltou pra casa antes das 16 horas e se trancou no seu escritório.

Estando ele tranqüilo em casa, começou a trabalhar. Não havia se passado muito tempo quando percebeu a porta do escritório abrindo, devagarzinho. “Oba ! ” Ecoou o grito de felicidade da sua filhinha de sete anos, por ver o pai (figura tão difícil!) àquela hora em casa. Foi logo beijando-o e disse que queria brincar com ele.

O pai, ao mesmo tempo em que precisava continuar fazendo o seu trabalho, não poderia se furtar em aproveitar, também, aquele momento com a sua menininha. Pensou em maneira de, estrategicamente, “livrar-se” dela por algum tempo. Pincelou o olhar pelo escritório e encontrou uma revista, pegou-a e, depois de folheá-la, encontrou bem na página central a figura de um mapa-múndi muito colorida e vistosa.

Destacou-a, pegou uma tesoura, picotou-a, embaralhou os pedacinhos e entregou tudo à menina dizendo satisfeito: “Filhinha, o papai tem um desafio para você… Você vai ganhar uma caixa de chocolates assim que voltar com esse quebra-cabeças (o dito mapa) todo consertado, tá certo?”

Ela aceitou o desafio do pai, saiu em carreira. Ele respirou aliviado, pois iria ficar um bom tempo sozinho para poder trabalhar. Qual não foi a sua supressa quando, mais ou menos 20 minutos depois, irrompe a criaturinha elétrica pela sala onde estava o pai, ainda às voltas com os seus relatórios: “Pai, Pai! Terminei… Agora quero a minha caixa de chocolates, inteirinha!”.

Então ele retrucou, surpreso (contendo a sua decepção, pois imaginou que ela demoraria bem mais tempo para terminar a tarefa): “Muito bem, minha filha! E como foi que você conseguiu, tão rápido?” Ela mostrou uma grande folha de papel (tipo papael manteiga, meio transparente), onde estavam os recortes do mapa, colados no seu “estilo” e disse: “Foi fácil… Eu vi que do outro lado tinha a figura de um homem. Aí, eu pensei: se eu consertar o homem, eu conserto o mundo.”

Autor desconhecido - Albigenor & Rose Militão (Histórias & Fábulas aplicadas a treinamento)

Moral da história. O objetivo é refletir sobre a necessidade do comportamento das pessoas e que quando quisermos mudar quaisquer outras pessoas, temos que comecar por nós mesmos. Tem de comecar pela primeira pessoa: EU

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Jornal dos Oprimidos

O jornal não toma partido...
Mas que fique bem claro ao leitor
Se todos forem justos, ele se ajusta com todos
Se todos forem injustos, ele o acompanhará com as críticas.
O jornal trabalha em prol do bem acima do mal
Procurando fazer justiça a favor dos que precisam
Honrando o nome de nosso povo...

Povo sofrido e que luta por dias melhores...
Por um governante que faça valer o direito do cidadão
Do rico ao pobre do pobre ao rico.
E que fica de olho aos mais necessitados...
Uma das metas principal e fazer valer o direito à educação
Para que o nosso povo posse a ter um futuro digno.

O jornal dos oprimidos usa de sua principal arma
Para mover e modificar o panorama cultural do nosso povo
Essa arma que comove multidões e leva a um melhor entendimento.
Arma que registrado o sentimento
Para que nunca se apague
Essa arma a que fazemos jus é a palavra.

Josselmo Batista

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vozes que Cantam

O cantador de repente, de repente teia
A improvisar na hora
Para animar uma platéia
Nesse mundo afora.

Num festival de violeiros
Onde só há repentista
Quem só sabe decorar
E não sabe improvisar
Não serve para ser um desses artistas.

O mote, repentinamente o improviso
Os sertanejos chegam para perto
Para verem as vozes que cantam.

Que no brilho
Ousam a fazer algo
E confiando no dom de suas próprias palavras
Que na habilidade; engenho nasce à poesia.

Josselmo Batista

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Noite Cultural

           Até que enfim os administradores que conduz no momento os rumos de São Miguel do Fidalgo, fazem pela primeira vez algo dessa natureza no município, dou os meus parabéns. A Noite Cultura com certeza dar inicio a um processo de visibilidade das ações de seus populares-comunidade, abrangendo dessa forma o planejamento de ações de cultura junto aos alunos-escolas. As ações da Noite Cultura ocorrerão em 03/09/10 e essa é uma data para não ser esquecida, que dará inicio a sua Primeira Noite Cultural de São Miguel do Fidalgo, tenho certeza que vai ser uma noite para encontros, comemorações, entretenimento, troca de conhecimentos e sem duvida deixar registrado na memória como uma noite de integração cultura.
          A minha intenção é deixar registrado esse primeiro momentos de muitos outros. Assim como inicia a Noite Cultura, Setembro também é o mês que comemora os festejos do Santo Padroeiro de São Miguel do Fidalgo, São Miguel Arcanjo, o anjo do arrependimento e da justiça, com data de comemoração em 29 de setembro. Seu nome é citado três vezes na Bíblica Sagrada (1º no capítulo 12 do livro de Daniel, no capítulo 12 do livro de Apocalipse e na carta de São Judas).
          Em termos conclusivos vale à pena registrar em palavras esses momentos, que dará em meu entender uma expressiva contribuição para que a Noite Cultural seja um sucesso, assim como o decorrer de toda a programação dos festejos. Confirmando nas palavras do poeta Fernando Pessoa: “Deus sonha, o homem quer, a obra nasce”.

Josselmo Batista Neres