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quinta-feira, 29 de julho de 2010

JAKELINE


O teu nome é como a tua pessoa, a tua alma...
De um olhar dissimulado, obliquo atraente e malicioso!
De um gesto e um andar sereno.
Teus cabelos cor de acaju, longos e lindos.

O teu nome me vem à lembrança...
A tua pessoa associada que é como a flor da Roseira
Que mais me parece
A composição e a essência de uma Rosa do meu jardim.

E os lábios... Há que vontade de tocá-los... posso?
Lindos e rosados como relativo às rosáceas
Que brotou da terra para enfeitar o mais belo jardim
E alegrar as manhãs
E deixar transbordar o seu perfume no ar
Por outros cantos ao vento...

Quando te vejo é difícil controlar a pulsação do meu coração
Que dispara como um puro sangue!
Buscando no horizonte com sede de transpor...
De transpor as barreiras à procura de liberdade.

Que vontade de tocá-la (fazer mulher) pegar nos meus braços...
Há que vontade que tenho da alegria...
Que às manhãs seja mais às manhãs;
Às tardes mais às tardes e às noites mais às noites.
Que vontade...

Há o teu corpo... Poderá-me...
Nesse instante o meu corpo queima como lava fumegante
O meu coração dispara, as minhas mãos tremem...
Tudo em um só momento...

Fraqueza? Alegria? Estado momentâneo?
Não, não... Jakeline em verso cantarei
Toda a sua beleza
Da inspiração que me vem: você.

Cantaria em verso a beleza que se espalha aos arredores
E o amor que me cerca...
A esperança, a alegria, a vida – um sonho!
Mais não canto outra beleza
Jakeline... Há que saudade!
Há lembranças que me vão...
O tempo muda-se como muda o coração das mulheres.

Josselmo Batista Neres

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