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domingo, 5 de dezembro de 2010

Curiosidades: Significado de Sobrenomes

BATISTA: Significado: Do latim Baptista "o que batiza". Cognato de baptízo "mergulhar, batizar" considerado um sobrenome de origem cristã pois vem de São João Baptista que foi degolado por ordem de Herodes.

NERES: Significado: Felipi Néri nasceu em Florença (Itália), em 1515. Indo para Roma, aí começou dedicar-se ao postulado da juventude, e estabeleceu uma associação em favor dos doentes pobres, levando uma vida de grande perfeição cristã. Foi ordenado presbítero em 1551 e fundou o Oratório que tinha por finalidade dedicar-se à instrução espiritual, ao santo e às obras de caridade. Notabilizou-se, sobretudo por seu amor ao próximo, pela sua simplicidade evangélica e pela sua alegria no serviço de Deus. Morreu em 1595. Neres, Néri, Neris, Nery são tudo mesma origem.

         A origem do dar nome e sobrenomes às pessoas decorreu da necessidade 1 °) de citá-las, 2o) de chamá-las, e 3o) de distingui-las entre as demais, dentro da família e dentro da comunidade.  A existência dos antropônimos está documentada em todos os povos, em todas as línguas, em todas as culturas, em todos os tempos, desde os primórdios da humanidade. E quando eles surgiram, levavam consigo um significado que, em geral, traduzia qualquer realidade condizente com os indivíduos seus portadores.
         Porém, as pessoas recebiam apenas um nome, o nome individual, como acontece ainda hoje entre diversos agrupamentos humanos. O aparecimento do segundo nome, ou sobrenome, em certos povos verificou-se em tempos relativamente recentes. E o fato assim se explica. O nome de um indivíduo de tal família foi aplicado também a um membro de outra família, ambas da mesma comunidade. Percebeu-se, todavia, que no relacionamento direto ou indireto entre si, a homonímia gerava confusão ou possível confusão, e, para evitá-la houve necessidade de qualquer distinção, por algum destes recursos: 1o) Fulano filho (ou da família, do clã, etc.) de Beltrano; 2o) Fulano de Beltrano ; 3o) Fulano do país, da província, da cidade, da aldeia, do solar, do monte, da plantação, etc.; 4o) Fulano o agricultor, o pastor, o guerreiro, o cavaleiro, o pedreiro, o açougueiro, etc., ou Fulano filho do agricultor, etc.; 5o) Fulano o gordo, o baixo, o coxo, o vesgo, o moreno, o loiro, o (de olhos) azuis, o (de nariz de) tucano, etc.; 6o) Fulano o esperto, o corajoso, o valente, o briguento, o pacífico, o religioso, o calado, o nobre, o sabichão, o casado, o solteiro, o pai, o filho, o velho, o moço, etc.; 7o) Fulano (parente ou vizinho) do conde, do duque, do padre, etc. Quase todos estes recursos são qualificados de alcunhas.

         E tais adendos, que eram peculiares a um indivíduo, vieram, contudo, a ser empregados pelos filhos, passando a ser herança da família, e daí aos outros, aos novos descendentes. A adoção de um sobrenome às vezes foi, entre certos povos, por obrigação de dispositivo legal.

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