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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Outrora

Tempos de então que valeu pela experiência
Foi um rio de água suja que passou na intransigência
Tempos de outras horas que passou por demais
Que não volte jamais.

É ano de dois mil e oito, trinta e dois menos quatro, vinte e oito
Noites às claras desperdiçadas foram com o angustiante afoito
Na duração decrescente vã de sentimentos de tristeza e dor
Valendo a crescente saudade do sangue do meu sangue o meu verdadeiro amor.

Na solidão o planto recaia sobre mim
Acordado na imensidão de lagrimas ruim
A tristeza cercava-me, a cidade dormia silenciosa
Uma parte de mim foi-se grandiosa. 

Na magnitude dos fatos de então
A inocência que (re) caia em desacatos vão
Aprendi com virtude a ver as horas mal vividas
O mal que desejaste-me voltou a sua vida.

Foi-se uma mulher que passou em minha vida
Que de passagem recolheu a sua insignificância
Dias pensativos e noites mal dormida
Um dia vem depois do outro com a razão da importância.

Bateu-me as lembranças com o sossego da virtude na razão
A dor que outrora bateu no meu coração
Os dias e noites de então na escuridão         
Abandonou-me em sinal da gratidão.

Josselmo Batista Neres

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