Tempos de então que valeu pela experiência
Foi um rio de água suja que passou na intransigência
Tempos de outras horas que passou por demais
Que não volte jamais.
É ano de dois mil e oito, trinta e dois menos quatro, vinte e oito
Noites às claras desperdiçadas foram com o angustiante afoito
Na duração decrescente vã de sentimentos de tristeza e dor
Valendo a crescente saudade do sangue do meu sangue o meu verdadeiro amor.
Na solidão o planto recaia sobre mim
Acordado na imensidão de lagrimas ruim
A tristeza cercava-me, a cidade dormia silenciosa
Uma parte de mim foi-se grandiosa.
Na magnitude dos fatos de então
A inocência que (re) caia em desacatos vão
Aprendi com virtude a ver as horas mal vividas
O mal que desejaste-me voltou a sua vida.
Foi-se uma mulher que passou em minha vida
Que de passagem recolheu a sua insignificância
Dias pensativos e noites mal dormida
Um dia vem depois do outro com a razão da importância.
Bateu-me as lembranças com o sossego da virtude na razão
A dor que outrora bateu no meu coração
Os dias e noites de então na escuridão
Abandonou-me em sinal da gratidão.
Josselmo Batista Neres
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