(*)JOSSELMO BATISTA
NERES
O país está
sem rumo. O povo não se sente representado e os governantes se escondem por
trás dos partidos políticos. Fazendo uma reflexão do que está acontecendo hoje,
vem de encontro às preocupações que está acontecendo no país. O grito que vem
das ruas somam as dos desiludidos vs
as dos baderneiros. Proibiu o uso de mascaras nas manifestações, aumentou o uso
de mascaras. Proibiu o uso de bomba caseira, aumentou a fabricação de bomba
caseira... A cada dia as revoltas nas ruas aumentam. A coisa é preocupante. E
são poucos os preocupados. Por serem movimentos centralizados, há uma
indiferença em relação aos protestos. Mas somando agente ver o tamanho e a
força que carrega. As autoridades têm que serem alertadas. O povo não está mais
tão ordeiro ao ponto de protestar e depois voltar para casa. Eles querem ser
ouvidos. O pior são os pequenos grupos que aproveita da situação e se infiltra
para promover o quebra-quebra.
Temos de
fazer uma ponderação. O tempo está passando e nós não estamos encontrando um
caminho. Há uma nítida separação. A classe política não está atendendo aos
anseios do povo. O caminho é fazer uma
audiência pública e chamar o povo para um diálogo. É muito mando e desmando
neste país. É uma corrupção de poder escancarada. É nada acontece. “Que país é
esse?”. O povo quer transporte de qualidade, saúde de qualidade, educação de
qualidade, segurança com qualidade. O povo clama justiça. Isso é o que se pede
o que se ver e o que se ouve do grito que vem das ruas.
Nem o
governo nem a polícia nada podem fazer contra as manifestações. Só existem as
seguintes saídas para que não aconteça. Quebrar todos os computadores, frear a
internet ou atendê-los. As concentrações são marcadas pelas redes sociais. On-line. A notícia é instantâneo como
fogo em pólvora.
A
insatisfação popular é grande. Qual a moral dos movimentos? Por que uma parte
dos manifestantes promove acontecimentos anti-sociais? A quem recorrer? Parte da população brasileira está desiludida
com os rumos do governo. O país é um dos que paga mais imposto no mundo e o
retorno não chega para os necessitados. Para onde vai todo esse dinheiro? É
revoltante quando sai nos noticiários políticos envolvidos em esquemas de
corrupção de toda ordem. É lastimável.
Ainda acredito neste país! O mundo para
em quatro em quatro anos para assistir a copa do mundo. O Brasil para em dois
em dois anos para assistir a corrida pelo poder, o que nos acostumamos em
chamar de eleições. Primeiro precisa ser feito uma reforma política urgente.
Entre tantos os ajustes é preciso barrar e/ou diminuir o número de partidos
políticos, eleições para todos os mandados em um único ano e data, fim a
reeleição para os mandatos majoritários, fim do financiamento dos partidos políticos
e das campanhas eleitorais com recursos públicos... E assim segue.
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