Expor a manifestação dos
pensamentos através do uso da escrita se tornou o meu distintivo. Pela lei do discernimento,
os escritos podem entusiasmar uns e enfadar a outros. Esta é a clarividência.
No entanto, a parcela dos leitores que emitem um parecer positivo é
significativa. Os que não satisfazem, em modéstia parte, se é que existem, não
chegaram ao meu conhecimento. Porém, quem disse que não recepcionar uma opinião,
contestando o que está ali impresso é motivo de ficar radiante? Não acrescenta
patavina. Bom seria se todos usassem as demonstrações das ideias para
aumentarmos o nosso leque de opiniões contrárias à outra e formar um novo
conceito. Esse é o princípio que serve como regra.
Pois
bem. Dentre os que curtem e comentam as postagens deste aprendiz de misturar
letras, apareceu em meio aos demais do meu pequeno grupo de observadores, o
nobre edil Genival João Cabral, do bem-aventurado município de São Miguel do
Fidalgo, que outorgou o seguinte parecer pela sua rede social, sobre o escrito,
“Adepto da hipócrita” publicado em 19 de julho de 2016, no Jornal Diário do
Povo do Piauí: “suas palavras vêm ao encontro com as minhas ‘sou fiel aos meus
princípios e luto veementemente pelo que acredito. Não me vendo e nem faço
acordos esdrúxulos para chegar ao objetivo final’”, e continua com a sua
dissertação: “tornei-me representante do povo pela primeira vez em 2005, quando
da segunda reunião ordinária da Câmara deixei meu recado que ficou registrado
nos arquivos daquela casa, ‘prefiro deixar de ser vereador do que aderir à Lei
do Silêncio e/ou negociar minha liberdade de expressão’”. O funcionário do
povo, como todos que acompanham e expõem suas avaliações sobre os teores das
mensagens, ajudam a propagarem o abecedário da ciência dos deveres, ou não?
As palavras
como as do comentário supracitado, assim como os ditos da Andreia, Antônia,
Lúcia, Lucídio, Tiago, Heitor, dentre outros, que chegam pelo fecebook,
instagram, whatsApp, e-mail... e sem o intermédio destes e nem de outros canais,
são algumas das manifestações sinceras (ou não) que recebo do meu punhado de
leitores, e dessa forma, contribuem com o semear da consciência ao externarem
os seus conselhos especializados.
Antes
que a meia dúzia que me leem observe de maneira distorcida, o que é plantado em
cada texto nos momentos inspiradores, tranquilizo, como Clarice Lispector: “eu
escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera
em nada... porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente
está querendo desabrochar de um modo ou de outro”. Na realidade, o que Clarice falou
na sua engenhosidade, é uma das minhas verdades. Mesmo existindo a lei da
relatividade, esse é um dos preceitos que fazem levar as exposições do meu
juízo.
Com
temáticas diversas, os textos sem exceções, salientam a minha sinceridade
diletante. Como uma espécie de marco da existência, a produção é ambientada,
analisada e registrada pela ação e reação do mundo à volta e, acredite quem
quiser, ressalta a expressão do ABC da verdade.
Josselmo Batista Neres
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Crônica publicada no JORNAL DIÁRIO DO POVO DO PIAUÍ em 05/08/2016 na página 02 - Opinião (Jornal Impresso).
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Crônica publicada no JORNAL DIÁRIO DO POVO DO PIAUÍ em 05/08/2016 na página 02 - Opinião (Jornal Impresso).
Pode também ser conferido na
íntegra na Edição Eletrônica no endereço abaixo:
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