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sábado, 6 de agosto de 2016

ABC da verdade



             Expor a manifestação dos pensamentos através do uso da escrita se tornou o meu distintivo. Pela lei do discernimento, os escritos podem entusiasmar uns e enfadar a outros. Esta é a clarividência. No entanto, a parcela dos leitores que emitem um parecer positivo é significativa. Os que não satisfazem, em modéstia parte, se é que existem, não chegaram ao meu conhecimento. Porém, quem disse que não recepcionar uma opinião, contestando o que está ali impresso é motivo de ficar radiante? Não acrescenta patavina. Bom seria se todos usassem as demonstrações das ideias para aumentarmos o nosso leque de opiniões contrárias à outra e formar um novo conceito. Esse é o princípio que serve como regra.
            Pois bem. Dentre os que curtem e comentam as postagens deste aprendiz de misturar letras, apareceu em meio aos demais do meu pequeno grupo de observadores, o nobre edil Genival João Cabral, do bem-aventurado município de São Miguel do Fidalgo, que outorgou o seguinte parecer pela sua rede social, sobre o escrito, “Adepto da hipócrita” publicado em 19 de julho de 2016, no Jornal Diário do Povo do Piauí: “suas palavras vêm ao encontro com as minhas ‘sou fiel aos meus princípios e luto veementemente pelo que acredito. Não me vendo e nem faço acordos esdrúxulos para chegar ao objetivo final’”, e continua com a sua dissertação: “tornei-me representante do povo pela primeira vez em 2005, quando da segunda reunião ordinária da Câmara deixei meu recado que ficou registrado nos arquivos daquela casa, ‘prefiro deixar de ser vereador do que aderir à Lei do Silêncio e/ou negociar minha liberdade de expressão’”. O funcionário do povo, como todos que acompanham e expõem suas avaliações sobre os teores das mensagens, ajudam a propagarem o abecedário da ciência dos deveres, ou não?
As palavras como as do comentário supracitado, assim como os ditos da Andreia, Antônia, Lúcia, Lucídio, Tiago, Heitor, dentre outros, que chegam pelo fecebook, instagram, whatsApp, e-mail... e sem o intermédio destes e nem de outros canais, são algumas das manifestações sinceras (ou não) que recebo do meu punhado de leitores, e dessa forma, contribuem com o semear da consciência ao externarem os seus conselhos especializados.  
            Antes que a meia dúzia que me leem observe de maneira distorcida, o que é plantado em cada texto nos momentos inspiradores, tranquilizo, como Clarice Lispector: “eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro”. Na realidade, o que Clarice falou na sua engenhosidade, é uma das minhas verdades. Mesmo existindo a lei da relatividade, esse é um dos preceitos que fazem levar as exposições do meu juízo.
            Com temáticas diversas, os textos sem exceções, salientam a minha sinceridade diletante. Como uma espécie de marco da existência, a produção é ambientada, analisada e registrada pela ação e reação do mundo à volta e, acredite quem quiser, ressalta a expressão do ABC da verdade. 

                                                                                               Josselmo Batista Neres
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Crônica publicada no JORNAL DIÁRIO DO POVO DO PIAUÍ em 05/08/2016 na página 02 - Opinião (Jornal Impresso). 

Pode também ser conferido na íntegra na Edição Eletrônica no endereço abaixo: 
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