A Barragem Vale Verde, no bem-aventurado
município do Socorro, vista por uma mureta, nivelada com o piso do espaço de um
bar, com duas barras de ferro que serve de proteção para o telespectador que ao
se aproximar, de forma segura, possa apoiar os braços e, desfrutar bem de perto
o encanto e a beleza indescritível do espetáculo da natureza. A represa
plantada no sertão do Piauí, em um lugar com predominância de um déficit pluviométrico
dramático, uma estiagem que traz consequências causticantes e, no meio ao
contraste, surge um vultoso volume de água em uma bela estrutura construída pelo
homem. É uma exuberância sem tamanho. Essa é a prova da existência do
onipotente. Alguém dúvida?
A
descrição desse valioso mundo real é testemunhada através do ângulo de três belíssimas
fotografias, capturadas no findar da tarde de um harmonioso dia ensolarado. Como
é? Isso mesmo meus caros leitores, por meio dos retratos enclausurados próximos
ao pequeno muro de ferro, em espaços diferentes e, bem próximos às águas da Barragem,
onde confesso ouvir o som do liquido precioso empurrado pelo vento colidir na
estrutura de concreto, num bate e volta, ambientando um ruído, que chega a ser música
para os meus ouvidos. A belezura em toda a volta da paisagem é excepcional.
Contrastando com a venustidade presas nas gravuras, bem ao fundo, após as
bordas da Barragem, é presenciada a floresta longe da costa, beirando os montes
de pequena elevação, com uma cor acinzentada devida o período de estio que
assola a região.
Com uma
perfeição excelente. Em duas das magnificas representações em cópia de criações
autênticas, tem a leveza singela, a exatidão triunfante e, retrata de frente e
costa a beldade jovial em meio à imagem espetacular da Barragem. A expressão
descritiva das características genuínas presas pela lente, em destaque, vem ao
encontro com o selo da verdade, a formosura escultural... a obra divina. Os
desenhos feitos pela câmara fotográfica têm como pano de fundo para incrementar
ainda mais a forma superabundante do panorama, a cor do sertão e, de certeza
positiva, ornamenta o cenário extraordinário das maravilhas concebidas pelas
mãos de Deus.
No momento
tempestivo a Barragem Vale Verde, sairá do ilusório formulado pelas primorosas
imagens e, os pés desde cronista tocarão o abençoado chão, que passará desta representação
pormenorizada, para um nível elevado de conhecimento fidedigno, se assim for à
vontade do criador do universo. Há, antes que eu esqueça, as encantadoras
fotografias que este escrito tem como base, foram admiradas por meio das redes
sociais, e do presente para o futuro, além de perfeitas, eternizadas.
Os poucos que leem
o labor deste aprendiz devem está se perguntando: como pode dissertar o lugar
nunca dantes os pés lá tocados? Meus caros leitores, existem coisas que não tem
como ser explicado. Que não precisa ser entendido. Unicamente aceitar. Alguém
aí consegue esconder-se da própria sombra?
Barragem Vale
Verde... a ficção pode ter traído a realidade, porém, como nas palavras do
cantor e compositor Chico Cesar, “caminho se conhece andando, então vez em
quando é bom se perder”. Josselmo Batista Neres
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Crônica publicada no JORNAL DIÁRIO DO POVO DO PIAUÍ em 11/08/2016 na página 02 - Opinião (Jornal Impresso).
Pode também ser conferido na
íntegra na Edição Eletrônica no endereço abaixo:
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