Os
sistemas hierárquicos existem desde os primórdios, onde um ser esta acima do
outro, seja nos aspectos intelectuais, econômicos, físicos ou sociais. Com essa
relação hierárquica os desejos daqueles que querem ascender em um dos termos e
adquirir sucesso, uma das formas encontradas é bajular o outro que está no
nível “acima” de seu cargo, para adquirir vantagens pela via inversa. Quem se
identificar com o jogo de palavras manifeste-se. Calma, não leve tão a sério. Agora
caso fosse preciso não seria uma tarefa fácil, dificilmente haveria um que se
manifestasse: “eu sou bajulador”. Isso por que, há quem diga que alguns seres
usam a bajulação com o chefe na incumbência de querer fazer a outra escada para
galgar degraus. Cadê o espírito competitivo!?. Mesmo que a carapuça de algum ser
não venha cair, e a intenção não esta, quero que saiba que, a semente não nasce
na terra seca, e mesmo que nasça não prospera sem no mínimo borrifar.
Funcionário
que bajula o chefe; que na sua frente age de uma forma e pelas costas fala mal
do colega para o superior, o famoso leva e trás; procura deslizes dos seus pares
de trabalho para contar para o chefe, com a intenção de mostrar a sua
eficiência e se promover; usa do expediente oportunista para tentar aparecer o
máximo e conseguir regalias; manipula o colega de trabalho, bem como as
informações que circulam nos bastidores da empresa para tirar vantagens; jamais
discorda do chefe, mesmo que este apresentar uma opinião inadequada... Entre tantas,
essas atitudes prejudicam a imagem da instituição, além de transformar o clima
organizacional da empresa insuportável.
Os ‘puxa-saquismo’ são envolventes e
habilidosos, mas desagradam colegas e chefes, os quais consideram as atitudes
nocivas, é logico que nem todos pensam assim. “Não é difícil encontrar quem é,
foi ou conhece alguém que pratica a bajulação, essas pessoas são denominadas de
puxa-sacos. O melhor exemplo de bajulador é o funcionário de alguma empresa
que, na tentativa de ganhar a confiança, crescer na empresa e/ou obter um
aumento no salário, concorda com tudo que o chefe diz e é o primeiro a rir da
piada contata pelo chefe”, diz Eliene Percília, da Equipe Brasil Escola, o
qual, transcrevi, pois parecia meu.
Raramente encontraremos uma empresa que
não conta com o famoso puxa-saco e “há quem diga que os chefes gostam deles,
caso contrário não haveria bajuladores.” Na verdade os dotados desse dom pratica
as artimanhas como se fosse uma arte. Existe quem afirma que, o funcionário xereta,
sem caráter e duas caras tem mais chance de ascender no cargo do que o
funcionário que faz devidamente a sua tarefa com esforço e dedicação obedecendo
às normas estabelecidas pela empresa. Se a moda pega, sei não. A bajulação funciona
como um “comportamento do atraso”, enraizado no cérebro do ser que desconhece a
capacidade de desenvolvimento do intelecto; o estimulo da conquista pelo
esforço; a busca da especialização; a ascensão pelo mérito... No estranho mundo
do bajulador ser adorado é mais vantajoso do que ser qualificado.
Adular servilmente causa censura e
inconformismo no ser de alma equilibrada. O “apurado senso estético” é carregado
pelos seres que tem amor-próprio e tem a realidade sobre si mesma. E isso
“encerra crítica que pode ajusta-se bem à pessoa com quem falamos a outra que
nos ouve.” Por trás do corporativismo, sem raras exceções, existem os
bajuladores que querem se da bem à custa do outro e subestima a sua
inteligência.
(*) JOSSELMO BATISTA
NERES
E-mail: josselmo@hotmail.com
Crônica/Artigo publicado no Jornal
Diário do Povo do Piauí – O ESTRANHO
MUNDO DO BAJULADOR – em 02/03/2014 na página 02 - Opinião (Jornal
Impresso).
Pode também ser conferido na Edição Eletrônica endereço abaixo:
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