Mais dia menos dia, vou “enganar
o tempo” e esquecer parte das lembranças que permearam a minha vida. Não que os
momentos hoje encarcerados nas lembranças tenham sido ruins, valeu pela
experiência. O passado que fique na história, agora vou atrás do futuro. Hoje é
domingo e a Rua Santo Agostinho amanheceu transbordando em ressaca. Preso na
loucura, as ideias a todo instante povoa a minha mente de forma inesperada e
com pensamentos incompletos.
Junto com o esplêndido reluzir do sol, o dia
segue em
naturalidade. Só estou intrigado com os meus pensamentos: Se
tivéssemos como prever os fatos à frente ainda não acontecidos como seria? – Acho
que não era bom, deveria perder a graça do encanto. Que valor tinha em saber o
sabor do vinho antes da degustação? – Acho perderia a impressão do paladar. Como
seria sentir a dor que ainda não aconteceu? – Acho que seria sofrer duas vezes.
A beleza da vida é feita pelos olhares de quem ver o mundo do jeito que Deus o
criou. Os trilhos seguidos não teriam a beleza de enfrentar os desafios como
metas lançadas à vida.
Saudades da minha lucidez. Vou
correr atrás do momento de cada momento. Aprendi. Vou deixar a melancolia de
lado e nos caminhos da vida interagir mais com as pessoas, fazer uso das redes
sociais e ficar “antenado” aos aplicativos de celular
lançado pela tecnologia. Falando nisso, a pouco fui questionado com a alegação
que, usar WhatsApp e querer que a
outra pessoa também use é ensinar a ser ruim. Ora, se tratasse de uma criança
eu até ficaria sem maiores argumentos, mesmo sabendo que hoje muitas crianças
sabem mais do que se trata do que muitos adultos. Mim diga caros leitores, o
que vocês veem de ruim em um aplicativo multi-plataforma
que permite a trocar de mensagem instantânea, envio de imagem e vídeos pelo celular com a conexão da
internet? Há também quem diga que só por que aparece à foto no perfil da pessoa,
excita o outro a puxar conversa. Paciência. Agora ser pego no flagra com
mensagem e algo a mais com a interatividade é outra conversa.
Discussões
desta natureza entre casais por causa do uso das tecnologias são comuns. Tem o
ciúme e tal. Mas para esta e outras divergências cabe as partes envolvidas
sentarem (a conversa pode ser longa) e na calma, na paz e em harmonia juntar os
conceitos que cada um emitiu e formar um único juízo ainda melhor. Simples, não
– esse assunto quando cai em discordância é difícil chegar a um consenso. Um
pedido de desculpa em sinal que o ocorrido não ira mais acontecer muita vez
resolve. Quer dizer, em
parte. Só resolve se aquela conversa for dada como ponto
final e sobre o assunto que acabara de falar não ser em, mais dia menos dia, reaberta
para uma nova contenda.
Bom mesmo é zelar pela harmonia e ter alma no coração.
Somos seres humanos e todos erram – uns mais outros menos – mas todos erram. Somos
movidos por vezes pela emoção e guiados pelos sentimentos eufóricos. Casos
assim no primeiro momento a pessoa quer a qualquer custo que as suas ideias
prevaleçam sobre a do outro; quer mostrar que estar certo. Só damos conta da
razão depois de um passo dado à frente. Ai o estrago esta feito, sem volta. Saudades
do espírito esportivo.
(*) JOSSELMO BATISTA
NERES é funcionário do Banco do Brasil
E-mail: josselmo@hotmail.com
Crônica/Artigo publicado no Jornal
Diário do Povo do Piauí – A VIDA LEVADO
A SÉRIO – em 06/02/2014 na página 18 - Galeria (Jornal Impresso).
Pode também ser conferido na Edição Eletrônica endereço abaixo:
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