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domingo, 22 de dezembro de 2013

Picos


                                            (*) JOSSELMO BATISTA NERES

            Direcionando o tecer das palavras ao território de Picos, os pensamentos brotam repentinamente, inesperado e rápido como um raio. Critico e revolucionário a parte. Cercado pela natureza criada pela mão divina, Picos nasceu às margens do Rio Guaribas e atendo aos olhares das colinas. O tempo passa e o município continua impressionando pela sua grandeza, pelo centro comercial, pelo povo trabalhador, pela beleza das mulheres e pelas suas questões políticas e sociais discutíveis. Na sua função geográfica moldada pelo criador, possui o maior entroncamento do Piauí e o segundo maior do nordeste. É cortada por importantes rodovias federais como BR-316 que também chamamos de Rodovia Transamazônica, BR-407, BR-230 e fica a poucos quilômetros da BR-020. O entroncamento liga o Piauí a Bahia, Ceará, Maranhão e Pernambuco, não necessariamente nesta ordem e exerce papel importante como o centro comercial de muitas cidades do Piauí, Ceará e Pernambuco.
             Picos é o centro econômico da região em serviços terciários, a terceira cidade maior do Estado, a segunda maior em arrecadação de impostos (a segunda economia do Piauí) e possui um centro Universitário que reúne estudantes de várias partes não só do Piauí, mais de todo o Brasil. Uma verdadeira fábrica de conhecimento. Cidade Maravilhosa. Cidade que ganhou o apelido de “Cidade Modelo” que veio em prol do belo Plano de Desenvolvimento herdado por sucessão.
            Picos, grande Picos. Em todo quintal um canteiro de obras. Gigante imobiliário. Crepúsculo aos padrões normais!? O imenso território começou a ganhar roupagem com a chegada dos primeiros agricultores, assim como um tanto quanto, os primeiros criadores de gado que escolheram às margens do Rio Guaribas para fincar as moradias e tirar o sustento seguido por gerações. Procurando cada vez mais reorganizar o seu espaço, Picos na formação administrativa foi elevação à condição de cidade em 12 de dezembro de 1890.
            Prestigiada pelo grande volume de mel de abelha produzido e exportado para várias regiões do mundo, Picos também ganhou o apelido de “Capital do Mel” e de “Capital do Centro-Sul Piauiense” pela influência imensurável frente às outras regiões circunvizinhas. Por ter no leque das diversas atividades o setor de serviços e o comercio de produtos, é considerado um dos maiores mercado do nordeste. Segue a rota dos grandes centros comerciais.
            Passando em movimento pela Rua Grande e com os olhos atento ao comercio, na agitação frenética das pessoas e no transito furioso, nasceu no seio da mente a imagem emoldurada da rua com a beleza fascinante e com a calmaria de outrora. A rua de ontem transformou-se na Avenida Getúlio Vargas, a principal avenida e a mais movimentada da cidade. O imensurável monumento vive... Que surjam as ideias.     

            (*)JOSSELMO BATISTA NERES é funcionário do Banco do Brasil
E-mail: josselmo@hotmail.com

Crônica/Artigo publicado no Jornal Diário do Povo do Piauí – PICOS – em 20/12/2013 na página 02 Opinião (Jornal Impresso).
Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http://www.diariodopovo-pi.com.br/Jornal/Default.aspx
 

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