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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O poder da palavra


(*) JOSSELMO BATISTA NERES

            A palavra carrega o peso institucional de quem a expressa. Palavra na língua portuguesa significa “som articulado, que tem um sentido” e tem a função de representar algumas ideias e pensamentos dos seres humanos. Refiro-me a um conjunto de letras do nosso alfabeto juntas e misturadas na forma escrita ou gráfica que tem o objetivo de buscar uma significação. 
             O Livro A Arte de Transmitir a Mensagem de quem vos escreve, lançado em dezembro de 2012, num breve comentário – não sendo nem Apresentação, nem Prefácio – estes foram escritos por renomados professores – escrevi um texto fundamentando o entrelaçar das letras formadas palavras presentes no livro. O nome do texto é Uma Palavra. O intuito do escrito foi além de dar uma ênfase e uma sustentação maior ao livro, foi também para explicar para o leitor o nascimento e o porquê de tudo. Recorri em certas passagens a outras palavras de autores credenciados na literatura para bem retratar e ambientar o calor da emoção imprimida em cada página ali no livro. A representação da palavra na sequência escrita (ou falada) do texto, os gramáticos chamam vocábulo e a ideia (ou sentido) que ele representa chamam de termo. Nem sempre é possível delimitar o sentido da palavra. As ideias muitas vezes não coincidem com a escrita. As palavras têm um sentido próprio e podem mudar de significado conforme o tempo e o local em que são usadas. 
            ‘A palavra tem poder’ – já li ou ouvi isso em algum lugar. A palavra empregada em contexto avesso a essência dos pensamentos, eleva os sentimentos e contamina a alma de forma avassaladora. Em algumas pessoas tem um efeito corrosivo. O texto Uma Palavra, aborda o embasamento necessário da construção da obra. Uma espécie de falar para o leitor, a imensa alegria da obra do criador. A palavra no bom contexto comove. Aflora o sentimento.  
            Quando quiser algo de alguém o convença com palavras que tenham alma... As sem almas ficaram para os pobres de espírito e para os ignorantes e inquietos pela falta do bom senso. O silêncio às vezes fala mais do que as palavras. As palavras podem ser usadas tanto para o bem como para o mal. Em alguns casos o silêncio é a melhor resposta. Em síntese é complicado explicar o poder que as frases têm dentro de um contexto falado ou escrito e principalmente o que exercem sobre o prenunciador, que tem uma ávida platéia atenta em deleite um tanto quanto inépcia.
          As palavras são letras misturadas – um verdadeiro quebra cabeças – junta-se fatos e acontecimentos. Noticias e informações. Criticas e elogios. A palavra explicando a própria palavra. Em vão. Em parte a palavra, imita o eco da compreensão. Em outra parte, a sensibilidade a qual é carregada na moldura da memória.

(*)JOSSELMO BATISTA NERES é funcionário do Banco do Brasil
E-mail: josselmo@hotmail.com

Crônica/Artigo publicada no Jornal Diário do Povo do Piauí – O PODER DA PALAVRA – em 19/09/2013 na página 2 Opinião (Jornal Impresso).

Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http://www.diariodopovo-pi.com.br/Jornal/Default.aspx

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