(*) JOSSELMO BATISTA NERES
A palavra carrega o peso
institucional de quem a expressa. Palavra na língua portuguesa significa “som articulado,
que tem um sentido” e tem a função de representar algumas ideias e pensamentos
dos seres humanos. Refiro-me a um conjunto de letras do nosso alfabeto juntas e
misturadas na forma escrita ou gráfica que tem o objetivo de buscar uma
significação.
O Livro A
Arte de Transmitir a Mensagem de quem vos escreve, lançado em dezembro de
2012, num breve comentário – não sendo nem Apresentação, nem Prefácio – estes
foram escritos por renomados professores – escrevi um texto fundamentando o
entrelaçar das letras formadas palavras presentes no livro. O nome do texto é Uma Palavra. O intuito do escrito foi além
de dar uma ênfase e uma sustentação maior ao livro, foi também para explicar
para o leitor o nascimento e o porquê de tudo. Recorri em certas passagens a
outras palavras de autores credenciados na literatura para bem retratar e
ambientar o calor da emoção imprimida em cada página ali no livro. A
representação da palavra na sequência escrita (ou falada) do texto, os
gramáticos chamam vocábulo e a ideia
(ou sentido) que ele representa chamam de termo.
Nem sempre é possível delimitar o sentido da palavra. As ideias muitas vezes
não coincidem com a escrita. As palavras têm um sentido próprio e podem mudar
de significado conforme o tempo e o local em que são usadas.
‘A palavra tem poder’ – já li ou
ouvi isso em algum lugar. A palavra empregada em contexto avesso a essência dos
pensamentos, eleva os sentimentos e contamina a alma de forma avassaladora. Em
algumas pessoas tem um efeito corrosivo. O texto Uma Palavra, aborda o embasamento necessário da construção da obra.
Uma espécie de falar para o leitor, a imensa alegria da obra do criador. A
palavra no bom contexto comove. Aflora o sentimento.
Quando quiser algo de alguém o
convença com palavras que tenham alma... As sem almas ficaram para os pobres de
espírito e para os ignorantes e inquietos pela falta do bom senso. O silêncio
às vezes fala mais do que as palavras. As palavras podem ser usadas tanto para
o bem como para o mal. Em alguns casos o silêncio é a melhor resposta. Em
síntese é complicado explicar o poder que as frases têm dentro de um contexto
falado ou escrito e principalmente o que exercem sobre o prenunciador, que tem
uma ávida platéia atenta em deleite um tanto quanto inépcia.
As palavras são letras misturadas –
um verdadeiro quebra cabeças – junta-se fatos e acontecimentos. Noticias e informações.
Criticas e elogios. A palavra explicando a própria palavra. Em vão. Em parte a palavra, imita
o eco da compreensão. Em outra parte, a sensibilidade a qual é carregada na
moldura da memória.
(*)JOSSELMO BATISTA NERES é funcionário
do Banco do Brasil
E-mail:
josselmo@hotmail.com
Crônica/Artigo publicada no Jornal Diário do Povo do Piauí –
O PODER DA PALAVRA – em 19/09/2013 na página 2 Opinião (Jornal Impresso).
Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http:// www.diariodopovo-pi.com.br/ Jornal/Default.aspx
Pode também ser conferida na Edição Eletrônica endereço abaixo:
http://
Nenhum comentário:
Postar um comentário