Senhoras e senhores aqui estou
plantado em transtorno de existência neste 22 de agosto, precisamente às vinte
e duas horas e quarenta e dois minutos, à luz de lâmpada florescente sentado
misturando letras em palavras a cantar o momento, o instante... Que momento,
que instante?... A vida em todos os casos tem razão ou a vida tem razão em
todos os casos? Não importa, o que importe é que tem um mundo inteiro lá fora a
ser dominado, conquistado e por que não por mim? Eu... Vamos mudar de assunto!
Sou de uma cidadezinha do
interior, e por falar em cidadezinha do interior, lembrei-me neste instante de
um poema de Carlos Drummond de Andrade que chama “cidadezinha qualquer”. É vou
tomar emprestado ao ilustre autor e chamar a minha também cidadezinha qualquer,
mas não uma cidade qualquer, mas a cidade da minha infância emoldurada na
memória do menino que um dia em tempos idos foi. Como nos versos do poema “Cidadezinha
Qualquer” a minha também vem nas lembranças “casas
entre bananeiras/mulheres entre laranjeiras/pomar amor cantar”...
Existem outros poemas que lembra também a minha cidade, que
poemas são esses? Há lembrei foi eu mesmo que a escrevi, são uns tantos...
Dominado pelo calor do instante, vou carregar as baterias... Dormir o sono dos
justos.
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