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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Senhoras e Senhores...


Senhoras e senhores aqui estou plantado em transtorno de existência neste 22 de agosto, precisamente às vinte e duas horas e quarenta e dois minutos, à luz de lâmpada florescente sentado misturando letras em palavras a cantar o momento, o instante... Que momento, que instante?... A vida em todos os casos tem razão ou a vida tem razão em todos os casos? Não importa, o que importe é que tem um mundo inteiro lá fora a ser dominado, conquistado e por que não por mim? Eu... Vamos mudar de assunto!

Sou de uma cidadezinha do interior, e por falar em cidadezinha do interior, lembrei-me neste instante de um poema de Carlos Drummond de Andrade que chama “cidadezinha qualquer”. É vou tomar emprestado ao ilustre autor e chamar a minha também cidadezinha qualquer, mas não uma cidade qualquer, mas a cidade da minha infância emoldurada na memória do menino que um dia em tempos idos foi. Como nos versos do poema “Cidadezinha Qualquer” a minha também vem nas lembranças “casas entre bananeiras/mulheres entre laranjeiras/pomar amor cantar”...

Existem outros poemas que lembra também a minha cidade, que poemas são esses? Há lembrei foi eu mesmo que a escrevi, são uns tantos... Dominado pelo calor do instante, vou carregar as baterias... Dormir o sono dos justos.


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