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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Projeto político


             Em tempo de campanha eleitoral, a corrida pela disputa do pleito é visível entre os grupos políticos, que aspira alcançar sucesso nos cargos eletivos. Faz parte do processo democrático e é assegurado pela Carta Magna que rege as leis do nosso país.
          O que não é bem claro à luz do ordenamento da coisa publica, é a forma como alguns políticos conduz um projeto de governo. Diante do supracitado, esta os setores da sociedade que não são tratados de maneira igualitária. Todo processo administrativo começa pelo modo como é encarada o dever e a responsabilidade no ato de administrar. O modelo errôneo de governar principia quando um candidato que tem a sua profissão fora das dependências da política e, uma vez eleito, não encara o cargo político o qual obteve êxito para representar o povo, como uma missão. Mas o pior ainda é o eleito que não tem nenhum ofício, e uma vez, assumindo o cargo o qual conquistou democraticamente, para representar os cidadãos, encara a missão que lhe foi dada nas urnas, como um emprego. Um espalhafatoso equívoco. Política não é emprego, não é profissão, política é missão.
        Levar a frente um plano político como uma incumbência, já agrega um valor maior a todas as subdivisões da sociedade de forma natural. Mas não vamos ser ingênuos e acreditar que um político A ou B por melhor que seja vai agradar a todos, isso nós sabemos que é uma tarefa difícil de acontecer, e sabemos ainda que o objetivo de um bom governante é realizar uma administração publica clara, serena, concisa e fazer o povo sentir-se representado, se não conseguir aglomerar a totalidade da circunscrição administrativa, mais pelo menos executar uma planta de governo que beneficie a maior parcela da população.
Obedecendo a linha de raciocínio, como seria um projeto político que articulasse todos os cidadãos em determinado território? Bem. O primeiro passo é dividir a maquete em categorias, partes e fases. Entre inúmeras sugestões de projetos político, que tem o intuito de envolver a sociedade a um debate saudável, vou eleger dentro de um distrito administrativo as seguintes categorias: Pessoas, Profissão e Eventos. Na categoria Pessoas, a população será dividida em três partes: jovens, adultos e terceira idade. Em seguida é formulada a programação para cada fase com as atividades a serem realizadas dentro de um determinado período. Na categoria Profissão, vamos fazer o cronograma das fases em torno de ações voltadas para cada conjunto das atividades dos cidadãos: Professor, médico, agropecuarista, entre outras. Já na categoria Eventos, o planejamento das fases vai girar em torno das festividades do território, que, temos como exemplo: festejos, aniversários, datas festivas, vaquejada e etc. Descrever e contextualizar em ordem linear são os pontos chave para obter o sucesso diante a execução das categorias supramencionadas.
Mediante o exposto, para ilustrar, vou escolher a categoria Pessoas onde foi dividido nas partes: jovens, adultos e terceira idade, e fazer o esboço das ações de uma das partes. Por exemplo, como é feita a programação para os jovens? Primeiro, a elaboração do plano de ação, o cronograma com as atividades e o calendário com as datas no universo de um mês, um semestre ou um ano. Segundo, executar a realização de uma semana cultural (uma vez por ano), torneiro de futebol (a cada semestre com diversos times e com jogos de ida e volta e, na fase final mata, mata), feira de livros (uma vez por ano), cursos, palestras... Mesmo sendo, no exemplo, uma ação, digamos, voltada para jovens, não significa dizer que só os jovens vão participar. Todas as pessoas da circunferência administrativa estão dentro de um mesmo processo participativo e de uma ampla conscientização do debate político.
                                                                                                                              
                                                                                                   #Josselmo Batista Neres
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Crônica publicada no JORNAL DIÁRIO DO POVO DO PIAUÍ em 06/04/2016 na página 02 - Opinião (Jornal Impresso). 
Pode também ser conferido na íntegra na Edição Eletrônica no endereço abaixo: 
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