Clarice
Lispector disse em certa passagem: "Eu não escrevo o que quero, escrevo o
que sou..." Palavras de pura alma. O coração esculpido em serenidade. Escrevo
assim um tanto quanto meio a meio, como forma de desabafo, de protesto, de
indignação, para suprir as necessidades da minha alma, para alimentar as minhas
alegrias e sanar o instante vazio. No poema Motivo Clarice canta: “Eu canto
porque o instante existe / e a minha vida está completa/. Não sou alegre nem
sou triste: sou poeta”.
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